ALEXANDER - A Redenção de Um Homem

Capítulo 18

Fico parada, perplexa com o que acabou de acontecer. Eu nunca imaginei que pudesse ser assim, dois seres humanos se conectando de maneira tão intensa. Eu nunca fiquei tão perto de alguém. E a sensação de plenitude que sinto faz com que meu corpo pareça flutuar.

Alexander levanta a cabeça e olha para mim. Ele analisa meu rosto, e noto o esboço de um sorriso em seu semblante. Então, sai de cima de mim, deita-se a meu lado e puxa meu corpo de encontro ao seu. Eu me aconchego em seu calor e inspiro seu cheiro, uma mistura de suor com um perfume amadeirado. É um cheiro de homem, um que ficará para sempre em minha memória, não importa quanto tempo passe.

— Você está bem? — sopra em meu ouvido.

Mais uma vez respiro fundo em seu pescoço e sorrio.

— Eu me sinto incrível — confesso, sentindo seu aperto em meu braço.

Alexander arranha a garganta.

— Você é incrível, Diana — diz baixinho e beija minha cabeça. — Eu te machuquei muito?

Percebo a preocupação em sua voz e balanço a cabeça.

— Quase nada. Você foi perfeito, Alexander. Foi muito especial para mim — declaro, com um nó na garganta.

Alexander se move, ergue o corpo e se apoia em um braço. Passa as costas dos dedos em minha bochecha enquanto me observa. Eu o observo de volta, deslumbrada, e meu coração bate forte em meu peito, exultante.

Seus olhos castanho-claros brilham, parecendo enxergar minha alma. Apesar da postura rígida, Alexander se mostra um homem sensível, e eu sei que estou me apaixonando.

— Para mim, foi extraordinário. Você é perfeita, Diana, e... — Ele olha para os meus lábios. Sinto sua mão subir pela lateral do meu corpo, minha pele aquecendo onde ele toca. Deixo a respiração suspensa e um comichão se estabelece entre as minhas pernas. Alexander abaixa a cabeça, sua boca quase encostada à minha. — Eu quero você, ainda mais agora... que senti como é bom tê-la em meus braços.

Ele toma meus lábios, sua língua invadindo minha boca, e seu beijo selvagem incendeia todo o meu corpo.

— Alexander... — sopro em sua boca.

— Porra, eu não consigo controlar a ânsia que sinto — rosna, mordendo meus lábios, e sua ereção me cutuca. — Diz que me quer, por favor... Diz que eu posso me enterrar novamente nessa boceta gostosa...

Arranho suas costas e me contorço embaixo de seu corpo musculoso.

— Eu também estou desesperada... Você não só pode, como deve...

Eu mal termino de falar e, com um grunhido de satisfação, Alexander ergue o quadril. Em um movimento determinante, ele empurra sua ereção em meu sexo, penetrando-me com firmeza. Eu movo meu quadril junto ao dele, o desejo aumentando a cada investida sua em meu núcleo.

Seguro seus ombros, então volto a deslizar as mãos por suas costas, sentindo a vibração de seus músculos. Um som grave escapa de sua garganta.

Com nossas bocas unidas, Alexander investe com mais intensidade. Eu gemo seu nome em seus lábios, ele deixa escapar outro som de satisfação. Seus movimentos ficam mais firmes e profundos, saindo e entrando em meu sexo com maestria e precisão, despertando em todo o meu corpo um prazer pujante.

Sinto um calor permeando a minha espinha. Alexander afasta sua boca, sobe a mão até o meu pescoço e me encara, uma explosão de desejo refletida em seu olhar. Seus lábios estão separados, e o som que reverbera de sua garganta é o de um rosnado.

Ele coloca um polegar entre meus lábios, eu o chupo, então o movimento de seu quadril se torna ainda mais enérgico.

— Goza, porra! Goza no meu pau...