Dois dias depois que eu descobri a gravidez, Alexander achou melhor procurarmos um médico, pois eu preciso começar os meus exames e acompanhar a gestação. Ele é muito cuidadoso comigo e com o nosso bebê.
Não demorou muito, ele, com seus contatos, conseguiu uma obstetra de confiança, e agora estamos aqui, sentados à sua frente, enquanto ela me enche de perguntas e preenche a minha ficha.
— Acredito que você não terá problemas na sua gestação, Diana, mas vou pedir alguns exames — informa calmamente a doutora Amanda Lima. — Por favor, vá ao banheiro esvaziar a bexiga. Quando retornar, faremos um ultrassom, para vermos o bebê.
Alexander aperta a minha mão.
— Já tem como vê-lo? — pergunta, empolgado.
A médica sorri.
— Sim. E a partir da sexta semana gestacional, podemos ouvir o coração — conta e se levanta. — Vou ligar o aparelho para o exame.
Eu também me levanto e vou ao banheiro fazer xixi. Quando retorno, Alexander me ajuda a subir na maca. A médica levanta a minha blusa. O pai do meu filho olha para mim, segura a minha mão e a leva até os lábios, depositando um beijo leve. Eu sorrio para ele.
A doutora passa um gel na minha barriga, em seguida, vem com o aparelho, e a tela à nossa frente acende em tons de cinza. Ela move o aparelho em sua mão de um lado para o outro. As imagens são contorcidas.
— Tem algum bebê aí? — pergunto, e ela começa a rir.
— Minha querida, não temos um bebê aqui — diz, e meu coração parece congelar. — Na verdade, temos dois.
— O quê? — Minha voz sai esganiçada.
— Dois? A senhora quer dizer... gêmeos? — Alexander indaga. Como eu, ele está assombrado.
A médica digita alguma coisa, então podemos ver uma setinha em um pontinho.
— Você está com cinco semanas de gestação — informa, atenta ao aparelho à sua frente. — Aqui está um dos nossos embriões — aponta em tom sereno. A seta se move um pouco para baixo. — E aqui está o outro. São gêmeos bivitelinos, pois eu consigo identificar que cada um tem a sua placenta.
Como ela identifica isso, eu não faço a menor ideia, ainda estou impactada com a informação de que terei gêmeos. Olho para Alexander, em pé ao meu lado. Eu nunca imaginei que o veria assim em algum momento. Ele olha estático para a tela, como eu, tentando processar essa informação.
Depois do choque inicial, a doutora Amanda prescreve minhas vitaminas, pede alguns exames e informa que, na próxima consulta, já poderemos ouvir os batimentos dos bebês. Emocionada, eu me seguro para não chorar.
Voltando para casa, no carro, Alexander me abraça e beija minha boca.
— Eu te amo, sabia? — murmura em meus lábios.
Eu sorrio, feliz.
— Eu te amo, sabia? — repito suas palavras, e ele enche meu rosto de beijos. — Teremos gêmeos, estou triplamente feliz.
Ele para de me beijar e me olha, intrigado.
— Triplamente?
— Sim, pois agora eu tenho três amores, você e os nossos bebês — declaro. Ele sorri, voltando a me beijar.
Ao chegarmos em casa, contamos a novidade para Marlene, que chora, emocionada, e me abraça, feliz, para em seguida dar um forte abraço em Alexander.
Passamos o resto do dia fazendo planos para o futuro. Eu sei que Alexander ainda anda muito preocupado, e declarou que mais do que nunca precisa parar o seu adversário, antes que fira mais alguém.
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ALEXANDER - A Redenção de Um Homem
RomantizmAlexander Ball é um homem envolvido em mistérios. Ninguém sabe de seu passado, apenas que é implacável em suas ações. Seria ele um criminoso ou um herói? Seria Alexander um homem íntegro e bom? Ou seria ele um homem mau, impiedoso? Um homem temido p...