Estacionei o carro na garagem e desci, entrando pelos fundos. A cozinha estava movimentada por ser horário de janta dos funcionários. Avistei Dorothy e Alessia perto do fogão e as duas pareciam distraídas do fato de serem babás dos meus filhos e não estarem com meus filhos no momento.
ㅡ Alessia, por que não está com as crianças? ㅡ Abri a geladeira com sede e peguei uma latinha de refrigerante.
ㅡ Senhorita Dulce está com eles. ㅡ Murmurou e Dorothy pareceu desconcertada com minha presença.
ㅡ Estou faminto! Jenny, por favor, prepare um prato para mim. ㅡ Pedi á cozinheira e ela assentiu.
ㅡ Quer que eu prepare a mesa? ㅡ Perguntou e neguei, cumprimentei alguns seguranças e funcionários e subi em direção ao quarto da minha futura noiva.
O silêncio no corredor indicava que meus filhos não estavam acordados e supus que Dulce também não. Ao abrir a porta do quarto de Dulce confirmei que todos os três realmente estavam dormindo. Todos bem juntinhos embaixo de um grosso edredom.
A cena me impactou, o fato de Dulce ter compro uma boneca de porcelana a Vivian também.
Queria e de certa forma era obrigado a introduzir Dulce na vida dos meus filho, porém não estava totalmente preparado para o que significava ter Dulce em nossas vidas.
Nossas... Porra, nossas.
Àquela ruiva briguenta estava conquistando o coração de meus pequeninos e me fazendo encará-la de outras maneiras. Não uma simples obrigação. Um acordo.
Ela era minha, queresse ou não.
Um gemido bem conhecido e um murmúrio me despertaram. Liam resmungou e se mexeu na cama, notando minha presença.
Me aproximei da cama, inalando o cheiro delicioso que aqueles três tinham. O de Dulce se destacava dentre eles, talvez por ser diferente ou por simplesmente ser diferente como ela em si.
Sorri para o meu menininho de ouro e ele grunhiu sonolento. Ele iria chorar.
O puxei para o meu colo e sai do quarto antes que ele iniciasse seu alarde. Fechei a porta e desci as escadas em direção a cozinha, o tempo todo ninando Liam para que não chorasse e, talvez, voltasse a dormir.
ㅡ Filho, não chore. ㅡ Pedi enquanto Jenny colocava o meu prato sobre a mesa, junto de algumas vasilhas com Peixe e macarrão a bolonhesa.
ㅡ Hoje a senhorita Stansey comentou que Dulce teve o incrível dom de fazer Liam parar de chorar em minutos, enquanto a mesma tentava a quase meia hora sem muito sucesso. ㅡ Jenny riu e brincou com Liam antes de sair.
Olhei meu filho, meu menino chorão e carrancudo.
ㅡ Então o mocinho gostou de Dulce? ㅡ Brinquei e ele riu, expondo sua falta de dentes, parecendo compreender algo.
Jantei sobre a supervisão de Liam e Jenny trouxe a mamadeira de Liam já pronta para que o pequeno também jantasse.
Assim que terminei, subi com Liam ainda mamando e fui para o meu quarto. Coloquei Liam sobre a cama e montei uma barricada com travesseiros e edredons a sua volta, liguei a televisão em um programa infantil e peguei meu notebook para voltar ao trabalho.
Havia sido um dia produtivo e cansativo, porém tinha planos de viajar no final do mês com Dulce e as crianças, e para uma viagem tranquila precisaria adiantar coisas na empresa o quanto antes.
Dividi minha atenção entre a tela do notebook e meu filho mordendo um mordedor que encontrei encima da mesinha de cabeceira.
Por um longo tempo eu e Liam continuamos entretidos em nossas telas, ele assistindo desenho e eu, trabalhando. Uma hora depois meu filho dormiu, o ajeitei na cama e continuei a trabalhar, parando apenas as três da madrugada.
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Um amor mais que mortal
RomanceDuas pessoas, duas histórias, dois mundos, objetivos opostos, um acordo, uma união. Quando Adolfo Liwes e Karl Collowey selam um acordo de casamento para seus filhos, Dulce Liwes e Noah Collowey se vêem perdidos. Noah Collowey recebe a notíci...