ㅡ Não seja marrenta, peste. ㅡ Puxei Dulce pelo braço e a vesti com o moletom.
Ela me encarou com raiva e me sorri zombeteiro e voltei a encará-la com um ar de falsa inocência. Ainda sentia seu gosto em meus dedos e só queria toca-la. Tocar a pele macia e cheirosa.
ㅡ Pare de me chamar assim. ㅡ Grunhiu irritada.
ㅡ Certo, peste. ㅡ Provoquei e sorri, puxando-a mais para perto. Eu só queria toca-la e continuar com ela em meus braços. Agarreu seu rosto pequeno com as mãos e depositei um selinho em seus lábios.
ㅡ Idiota.
ㅡ Peste. ㅡ Cantarolei e ela me empurrou para longe. Ela saiu da sala pisando duro e a segui. Meu celular tocou no bolso traseiro da minha calça e parei, pegando-o. A tela brilhava com o nome de Alex. Ela começou a descer as escadas e tapei o celular antes de gritar: ㅡ Ei, não ouse fugir de mim.ㅡ Ela continuou a descer, sumindo do meu campo de visão e ri. Ela era um pesadelo. Um pesadelo muito perfeito e gostoso.
Coloquei o celular na orelha ouvindo Alex me cumprimentar. Não queria conversar, queria ir atrás de Dulce.
ㅡ Oi, Noah. ㅡ Ele saudou animado e franzi o cenho. O que esse filho da puta queria logo agora?
ㅡ Não enrola. O que você quer? ㅡ Fui direto, esticando o pescoço para tentar enxergar Dulce um andar abaixo. Ou talvez dois.
ㅡ Ah, estou muito bem também. Obrigado por perguntar. ㅡ Ele zombou e suspirei. Alex estava sendo inconveniente pra caralho. Porra, eu precisava ir atrás dela.
ㅡ Vá se foder, Alex. Estou bem ocupado no momento. O que você quer? ㅡ Perguntei novamente, começando a descer as escadas.
ㅡ Ok, ok. Só pra avisar que estou indo para a casa de praia esta noite. Te vejo lá em alguns dias. ㅡ Alex disse e assenti, mesmo que ele não pudesse ver.
Andei pelo segundo piso e virei no corredor dos quartos principais. A porta do quarto de Dulce estava entreaberta e me aproximei.
ㅡ Certo. Iremos no início da semana que vem. Há muito para arrumar e como programamos a viagem de última hora, terei de reaveriguar a segurança. ㅡ Informei e abri a porta, vendo o quarto silencioso. Dulce não estava ali. Desviei o olhar para a porta do meu quarto e sorri, sabendo que ela estaria ali. Fechei a porta do quarto de Dulce e andei até o meu quarto, abrindo a porta e entrando. ㅡ Mais alguma coisa, Alex? Como disse estou muito ocupado. ㅡ Eu disse e meu irmão suspirou do outro lado da linha.
ㅡ Você já deixou isso bem claro, filho da puta. Tchau. ㅡ Ele resmungou e ri.
ㅡ Somos filhos da mesma mãe, corno desgraçado.
ㅡ Vá se foder Noah. Tchau.
ㅡ Tchau. ㅡ Eu ri e desliguei. Voltei minha atenção para o quarto vazio e abri a porta do banheiro, não a encontrando ali. Abri a porta do closet e ela também não estava ali.
Franzi o cenho confuso e chequei novamente os dois cômodos. Nada.
Saí do quarto e fui até o quarto de Dulce, procurando no banheiro e no closet, também não a encontrando ali. Onde diabos ela estava?
Sai do quarto e segui pelo corredor até o quarto de brinquedos. Também não estava ali. Os quartos de hóspedes ficavam trancados durante a inatividade, então ela não estaria lá. Poderia estar no quarto de Esther ou Clara... Fui até lá e também não estava. Desci as escadas até o primeiro piso e parei Tommy que fazia a guarda do hall de entrada para o caso de Dulce querer sair.
ㅡ Tommy, Dulce desceu? ㅡ Questionei enquanto andava até a cozinha. Ela não estava lá.
ㅡ Não senhor. Estou aqui desde que o senhor chegou e desde então, ela não desceu. ㅡ Ele me seguiu e franzi o cenho.
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Um amor mais que mortal
RomanceDuas pessoas, duas histórias, dois mundos, objetivos opostos, um acordo, uma união. Quando Adolfo Liwes e Karl Collowey selam um acordo de casamento para seus filhos, Dulce Liwes e Noah Collowey se vêem perdidos. Noah Collowey recebe a notíci...