Sentado detrás da minha mesa, encarava o filho da puta mentiroso que ousara mentir sobre a minha mulher. Quem aquele desgraçado acreditava ser?
O homem estava pálido, e deveria pois ele estaria muito fodido na minha mão. Ele havia dito que Dulce havia se afastado deles para uma possível fuga, o que acreditei, já que nas câmeras de segurança do local mostrava a mesma longe dos seguranças e olhando ao redor de forma desconfiada.
Entretanto, o que aconteceu foi que o filha da puta que estava á minha frente se afastou de Dulce, a deixando a mercê dos desgraçados que tentaram sequestra-lá.
O homem sabia que havia feito merda, pois no segundo em que pisou aqui, empalideceu.
ㅡ Julian, eu vou lhe perguntar uma única vez. ㅡ Eu me levantei e o homem engoliu em seco com meu tom de voz. Tommy estava na porta, encarando tudo em silêncio. Ele me confessou que estava com a babá e que Julian deveria ter ficado próximo a Dulce, protegendo-a, o que obviamente não fez. ㅡ Foi por sua culpa que minha noiva quase foi sequestrada? ㅡ Apoiei meus braços na mesa, encarando-o com inespressividade.
Julian assentiu e abriu a boca para se defender, porém o calei com um gesto.
ㅡ Interessante, Julian Willster. Interessante. ㅡ Eu dei a volta na mesa parando a sua frente. ㅡ Então, seu filho da puta, porquê mentiu para mim? Por que mentiu que a minha noiva havia tentado fugir, quando você foi um incompetente e a deixou a mercê de sequestradores? ㅡ Eu gritei, agarrando seu colarinho e o homem estava tremendo. Que porra de homen fraco era aquele?
ㅡ Se.. senhor, eu posso explicar. Dulce... ㅡ Eu o joguei no chão e o homem recuou.
ㅡ Dulce? Quem lhe deu tamanha intimidade, desgraçado? ㅡ Eu tombei levemente a cabeça para o lado com um sorriso cínico no rosto.
ㅡ A própria senhorita Dulce, senhor. ㅡ Ele balbuciou do chão e fiz um sinal para que Tommy o erguesse do chão. Assim que ele o fez me aproximei do desgraçado com calma.
ㅡ Então, filho da puta, não se refira a ela com tamanha intimidade, quando foi você o culpado pela tentativa de sequestro a qual ela sofreu. ㅡ Eu sussurrei em som alto o bastante para que ele e Tommy ouvissem. Batidas suaves soaram na porta e me afastei, com as mãos nos bolsos. ㅡ Pode ir. Sua função de guarda-costas de meus filhos e de Dulce está acabada. Tommy, como o chefe de segurança, lhe dará uma nova função. Não faça mais merda ou então, se considere morto. ㅡ Eu disse e mais batidas soaram na porta.
Julian se afastou em direção a porta e a abriu, revelando Vivian com um sorriso largo e maroto no rosto. Afastei minha carranca e meus homens saíram. Me agachei e abri os braços, pegando Vivian no colo quando correu em direção a mim.
ㅡ Papai. ㅡ Ela rodeou meu pescoço com os bracinhos pequenos.
ㅡ Oi meu anjinho. ㅡ Beijei o topo de sua cabeça e ela riu. ㅡ O que aconteceu? Cadê a babá? ㅡ Olhei em direção a porta não encontrando ninguém.
ㅡ A babá faltou, papai. A Dulce saiu e eu tô com a tia Esther. ㅡ Ela disse e saí do meu escritório, andando em direção as escadas.
ㅡ E cadê a tia Esther? ㅡ Eu perguntei e minha filha negou com a cabeça.
Dorothy não havia avisado que faltaria e aquele era o primeiro dia de Dulce na companhia de dança. Grazielly Callahan estava eufórica em trabalhar com Dulce e eu, satisfeito por Dulce ter algo que a entretesse e ocupasse a mentem
Desci as escadas até o segundo andar e olhei em volta, encontrando dois funcionários e minha mãe com Liam no colo.
ㅡ Oi bebê Liam. ㅡ Vivian chamou o irmão.
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Um amor mais que mortal
RomanceDuas pessoas, duas histórias, dois mundos, objetivos opostos, um acordo, uma união. Quando Adolfo Liwes e Karl Collowey selam um acordo de casamento para seus filhos, Dulce Liwes e Noah Collowey se vêem perdidos. Noah Collowey recebe a notíci...