Dulce Liwes

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ㅡ Você é um problemático! ㅡ Allan, o secretário executivo da Francielly le'fontoure, berrou para um homem que desconhecia. Ri baixinho, recolhendo minha bolsa e garrafinha d'água de cima do banco de madeira grande que se estendia por toda a parede.

Coloquei a bolsa sobre um ombro e me virei, dando de cara com Ashley e Helena, duas professoras da academia de dança. Sorri para elas e Ashley rodeou meu ombro com o braço, me virando para minha antiga posição.

Havia conhecido ambas a um dia, quando vim aqui pela primeira vez.

ㅡ Você vem almoçar com a gente. ㅡ Determinou e imediatamente pensei em negar, porém não vi um motivo plausível para o fazer.

ㅡ A gente? ㅡ Perguntei e ela gesticulou Allan na porta junto de dois homens. Suspirei e dei de ombros.ㅡ Tudo bem.

Helena passou a minha frente com um sorriso e se aproximou dos homens na porta. Um deles, o loiro de olhos verdes e corpo másculo, enlaçou a cintura dela e a beijou.

Oh, eles eram namorados. Ashley e eu nos aproximamos deles e Allan sorriu para mim.

ㅡ Dulce, você vem com a gente? ㅡ Ele arqueeou as sombrancelhas negras em surpresa. Assenti e o outro homem estendeu a mão.

ㅡ Sou Lucas. Este é o Marco e o Allan você provavelmente já conhece. ㅡ Ele se apresentou e apresentou o parceiro de Ashley. Lucas tinha cachos definidos até a altura dos ombros, pele morena e olhos verdes vibrantes.

ㅡ É um prazer, Allan. ㅡ Apertei sua mão e acenei para Marco, que sorriu para mim.

ㅡ Igualmente. Vamos? Temos duas gloriosas horas de almoço pela frente. ㅡ Ele gesticulou para a porta. Ashley e Marco foram a frente e Helena passou junto de Lucas. Passei pela porta e Allan a fechou, enquanto seguia para a saída.

ㅡ Senhorita. ㅡ Tommy me cumprimentou assim que saí e sorri para ele.

ㅡ É seu motorista? ㅡ Ashley me olhou e assenti. Tommy era meu segurança, motorista e um bom previsor do clima quando estávamos no carro a caminho de algum lugar.

ㅡ Vamos no carro do Allan. Ashley vai no do Marco com ele. ㅡ Helena propôs e assenti. Realmente queria me livrar das amarras que Noah colocava ao meu redor. Tommy estaria no carro logo atrás, junto de outro carro com dois seguranças.

ㅡ Sim. ㅡ Me virei para Tommy e ele negou. ㅡ Tommy, irei com eles. ㅡ Eu disse e ele negou.

ㅡ Tenho ordens restritas de não permitir que vá no carro de estranhos. ㅡ Tommy se aproximou de mim. ㅡ Posso levá-la até o restaurante. ㅡ Ele se dispôs e neguei. Realmente queria ir com eles, porém era provável que Tommy me arrastasse até o carro a força e me levasse para casa. Não, eu não queria isso.

Suspirei. Que raiva. Noah era um tremendo filho da puta. As ordens obviamente vieram dele, assim como todas as outras que me mantinham aprisionada.

ㅡ Eu... Vou com ele. Podem passar o endereço para ele, por favor? ㅡ Pedi e Marco assentiu, se aproximando e ditando o endereço para Tommy.

ㅡ Nós vemos lá, então. ㅡ Allan piscou para mim e Tommy fechou a porta do carro, impedindo que eu visse Allan ou os outros. O barulho das portas se fechando soou e Tommy ligou o carro, arrancando pelo estacionamento.

ㅡ O que é isto, Tommy? ㅡ Perguntei.

ㅡ O que, exatamente, senhorita? ㅡ Ele me olhou pelo retrovisor e voltou a olhar a estrada.

ㅡ O senhorita você corta. Por que diabos não posso ir com eles? ㅡ Questionei.

ㅡ Como eu já disse, tenho ordens restritas para não deixar que vá no carro de estranhos. ㅡ Repetiu e bufei. Isto era insuportável. Era sufocante pra caralho.

Um amor mais que mortalOnde histórias criam vida. Descubra agora