Capítulo 2

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Buona lettura! <3

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A imagem refletida nos mirantes verdes era a de um ómega despreocupado e sem medos. Os olhos dourados mal piscavam, capturando todas as ações, não tão silenciosas, do lobo. E foi quando captou um olhar de repugnância e desprezo, de um alfista.

É um facto de que a sociedade atual estava presa entre meros padrões e estereótipos, afirmavam a sete ventos de que um ómega deveria ser calmo, bonito, gentil, delicado, educado, e o que mais repugnava Jisung... Submisso. A sociedade dizia que os ómegas se deveriam submeter a qualquer ser superior, ou seja, os alfas, acatando a todas as ordens sem reclamar ou exigir algo.

Era estupidamente ridículo.

E entre todos os que se submetiam sem arriscar, Jisung era um ómega habituado ao contrário. Os pais sempre procuraram-lhe dar a total independência e ensinar ao ómega o bem e o certo, que não se deveria submeter como todos os outros. Eram uma família que fazia parte da resistência contra a sociedade precária de valores.

Han Jisung era um jovem ómega lúpus de vinte e quatro anos, exercendo medicina veterinária atualmente. Caracterizado pela sua conduta brilhante. Era trabalhador, meigo quando necessário, educado com respostas na ponta da língua, contudo continha ainda a sua criança interior, era um tanto quanto atentado, animado e extrovertido com amigos próximos.

Uma personalidade bastante enganadora, diria.

O lobo preto bruscamente se desenvencilhou das mãos frias do ómega, emitindo um rosnado ainda mais potente, contudo não forte para o pequeno lúpus se assustar. Jisung resmungou e logo se colocou de pé, com a mente isenta de qualquer sentimento encarou defronte as orbes verdes, cerrando os olhos em direção às mesmas.

O que vieste aqui de facto fazer? — O lobo indagou, não demonstrando a sua dor perante os ferimentos.

Os olhos caramelizados encararam os mirantes verdes do alfa, deveras confuso com a pergunta. Assim que teve o par de olhos verdes do lúpus em si, avaliando-o, sentiu-se uma presa diante daquele olhar, mas, por razões diferente e inexplicáveis, não sentia medo, por mais que a aura lupina o rodeasse com cisma.

— Vim do trabalho — respondeu simples, arqueando o sobrolho ao notar a fraqueza do corpo do lúpus. O seu instinto de ajudar estava presente, o que o impedia era teimosia do alfa, este tentava desenvencilhar-se a cada passo que rumava.

Não reconheces o perigo destas ruas?! — Elevou o tom, irritado. Na mente do lúpus, Jisung não tinha amor há vida, conforme o jornal e as notícias, as autoridades deixaram claro os perigos daquelas ruas, onde, habitualmente, acometem indivíduos a raptos. E, sendo um ómega lúpus, uma possível presa para os inimigos que caçavam durante as noites, procurando lúpus com capacidades, para realizar experimentos... O cheiro de caramelo parecia o invadir perigosamente, mas não capaz de seduzir o alfa de forma agradável.

Na Teia do Perigo - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora