Capítulo 13

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Buona lettura! <3

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A rua estendia-se perante Jisung como um corredor de escuridão profunda, as sombras a engolirem qualquer traço de luz que ousasse penetrar. As lâmpadas da rua pareciam pequenas estrelas fracas, a lutar para iluminar o caminho, mas apenas servindo para aumentar a sensação de isolamento e claustrofobia. Os edifícios à volta pareciam inclinar-se sobre ele, como sentinelas sombrias que observavam cada passo que dava.

A sua respiração cortante rasgava o ar frio da noite, formando nuvens brancas que se dissipavam rapidamente. Cada inalação era rápida e superficial, como se tentasse absorver o oxigénio suficiente para alimentar o ritmo frenético do seu coração. Cada exalação escapava-lhe dos lábios numa névoa enquanto tentava recuperar o fôlego que o pesadelo lhe roubara.

Os seus passos ecoavam no silêncio opressivo, cada um parecendo ressoar como um tambor dentro da sua cabeça. Cada esquina que virava trazia uma sensação de déjà vu, como se estivesse preso num ciclo infinito de desespero. De vez em quando, olhava por cima do ombro, o coração a acelerar ainda mais quando via a visão do alfa coberto por vestes negras, o que o fazia estremecer.

A rua engolida pelo breu parecia esticar-se como um túnel sem fim, e Jisung tinha a sensação de que nunca conseguiria escapar. O seu corpo estava tenso, os músculos contraídos enquanto continuava a avançar, cada passo uma luta contra a sua própria angústia. Cada vez que inspirava, o cheiro forte de limão invadia as suas narinas, tornando-se quase avassalador, como se o estivesse a sufocar lentamente.

A presença do alfa coberto por vestes negras era como uma sombra sinistra que pairava sobre Jisung, uma escuridão palpável que parecia envolvê-lo como um manto gélido. Cada vez que ele olhava por cima do ombro, vislumbrava uma figura indistinta, os contornos do alfa distorcidos pelas sombras que o rodeavam.

O cheiro forte de limão que emanava do alfa parecia encher o ar, uma fragrância tão intensa que quase se tornava sufocante. O aroma cítrico era pungente, invadindo as suas narinas e enraizando-se na sua mente como um aviso persistente de perigo iminente. Cada inalação era como um lembrete constante de que o alfa estava perto, de que não havia escapatória.

Cada passo que Jisung dava ecoava no silêncio da rua escura, mas também parecia atrair a atenção do alfa. A figura encapuzada seguia os seus movimentos com uma determinação implacável, nunca se deixando aproximar o suficiente para ser claramente identificada, mas também nunca se afastando o suficiente para que Jisung pudesse escapar.

A escuridão à volta da sombra conhecida parecia ser mais densa, mais profunda do que a escuridão circundante. Era como se ele fosse um vácuo de sombras, sugando a luz e a esperança do ambiente à sua volta. Cada vez que os olhos de Jisung se encontravam com os do alfa, ele sentia um arrepio percorrer a sua espinha, uma sensação de estar a ser observado por algo que não pertencia a este mundo.

Na Teia do Perigo - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora