Capítulo 12

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Buona lettura! <3

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Na mesma noite, o vento soprava suavemente pelas ruas escuras da cidade, carregando consigo o mistério que envolvia a vida de Jisung e as sombras que o cercavam. Ele estava prestes a encontrar Matteo, o homem que surgira como uma figura enigmática na sua busca por respostas. Enquanto caminhava em direção ao café afastado da mansão de Lee Minho, Jisung sentia o peso da incerteza assentar nos seus ombros. Ele sabia que entrava em território desconhecido, onde a verdade poderia ser ainda mais obscura do que ele imaginava.

O café estava quase vazio, apenas algumas mesas ocupadas por figuras solitárias que pareciam ter as suas próprias preocupações. Jisung procurou Matteo com os olhos, encontrando-o num canto discreto, sentado à mesa mais afastada. O italiano estava mergulhado na escuridão, os traços do seu rosto revelados apenas pela luz fraca que emanava das lâmpadas.

À medida que Jisung se aproximava, ele sentia o coração a bater mais rápido no peito. Matteo olhou para cima, os seus olhos escuros encontrando os de Jisung com uma intensidade que enviou um arrepio pela sua espinha. O ómega lúpus sabia que estava prestes a mergulhar mais fundo na teia de segredos que tinha começado a desvendar.

Jisung sentou-se em frente a Matteo, olhando-lhe com uma mistura de curiosidade e desconfiança.

— Respondeste ao meu pedido, Jisung. Fico feliz por teres vindo — disse Matteo, a voz profunda e carregada de mistério.

Jisung assentiu, com os mirantes fixos em Matteo.

— Disseste que tens respostas. Quero saber por que mataste aquelas crianças e como a impressão digital da minha mãe estava no local do crime.

O italiano suspirou, parecendo pesaroso.

— Entendo as tuas perguntas, Jisung. Mas antes de te explicar, quero que saibas que existe muito mais em jogo do que podes imaginar. As respostas que procuro e que procuras podem abalar as estruturas de poder que governam a nossa comunidade.

Jisung sentiu-se tenso, a gravidade das palavras de Matteo a pesar sobre ele.

— Eu não me importo com jogos de poder. Só quero saber a verdade, seja ela qual for.

Os olhos de Matteo encontraram os de Jisung, a intensidade no seu olhar parecendo sondar as profundezas da alma do ómega.

— Muito bem, Jisung. Mereces saber. As crianças... Eu não as matei por vontade própria. Fui forçado a agir daquela forma para proteger informações cruciais para desvendar os mistérios que assolam a nossa comunidade.

Jisung franziu o cenho, lutando para compreender o que Matteo dizia.

— O que queres dizer com "forçado a agir"?

Matteo suspirou novamente, como se as palavras que estava prestes a pronunciar fossem um fardo insuportável.

— Existe um grupo poderoso e sombrio que opera nas sombras da nossa sociedade. Eles têm um interesse sinistro na linhagem lúpus e no potencial adormecido que ela carrega. Para proteger a informação sobre esse potencial, eles usam chantagem e ameaças para controlar os que estão envolvidos. Fui forçado a seguir as suas ordens, mesmo que isso significasse fazer coisas terríveis.

Na Teia do Perigo - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora