[Volume 1] Han Jisung, um ómega lúpus, formado em medicina veterinária, é um rapaz misterioso, totalmente fora dos padrões. A sociedade dizia que os ómegas se deveriam submeter a qualquer ser superior, aos alfas, acatando a todas as ordens sem recla...
Na mídia têm um dos meus mashups, espero que gostem! Sigam a vossa autora lá no yt ehehe
Buona lettura! <3
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
☆. ☪ .☆
No tranquilo interior da modesta moradia japonesa, o entardecer se desenrolava com uma serenidade ímpar. Os últimos raios do sol poente, tingidos em tons dourados e âmbar, penetravam pelas frestas das cortinas entreabertas, preenchendo cada canto do espaço com uma luminosidade suave e acolhedora. As sombras dançavam num jogo delicado sobre os móveis, pintando o ambiente com nuances de luz e sombra, como se cada objeto estivesse imerso na sua própria história de nostalgia.
Os móveis, dispostos com simplicidade e elegância, emanavam um charme discreto, testemunhas silenciosas de momentos compartilhados e de dias que se desenrolaram serenamente. O aroma subil do incenso queimando num canto do cómodo misturava-se harmoniosamente com a brisa fresca que adentrava pelas janelas entreabertas. Era uma sinfonia de sensações, onde cada detalhe, desde as paredes adornadas com suaves papéis de parede florais até os tapetes macios sob os pés descalços, contribuía para uma atmosfera de paz e conforto.
O suave sussurro do vento, que acariciava as cortinas com um toque gentil, ecoava pelo ambiente, trazendo consigo a melodia suave da natureza em harmonia com a vida urbana. O tic-tac do relógio na parede parecia desacelerar, como se o próprio tempo estivesse se curvando à atmosfera contemplativa do momento, convidando Jisung a mergulhar nas suas próprias lembranças e pensamentos. Era um refúgio de tranquilidade em meio ao frenesi da cidade, um santuário de paz onde o tempo parecia ter encontrado o seu próprio ritmo, em perfeita sincronia com a serenidade do entardecer.
Naquela tarde silenciosa, Han Haru havia saído temporariamente, deixando-o sozinho no seu quarto. As paredes claras e os móveis simples conferiam ao espaço uma sensação de calma e ordem. Uma estante de madeira, adornada com alguns livros e pequenos objetos pessoais, ocupava uma das paredes, testemunha silenciosa das histórias e memórias que ali habitavam.
A cama, com lençóis macios e cobertores leves, era o ponto focal do quarto. Jisung estava estendido nela, cercado por almofadas fofas e confortáveis, criando um cenário acolhedor e convidativo. Sobre a cama, uma pilha de antigas polaroides estava espalhada, cada uma delas contendo uma história única e especial. Enquanto Jisung se deixava levar pela tranquilidade do entardecer, um suave miado rompeu o silêncio, trazendo consigo uma surpresa inesperada. Um gato, de pelagem branca e olhos curiosos, adentrou o cómodo com uma elegância felina, como se estivesse há tempos à espera do seu momento para se apresentar.
— Gatinho? — murmurou Jisung, surpreso com a presença do felino. Quando chegou à casa, ele não tinha ideia de que possuía outro gato além da sua fiel companheira de anos que não vira até ao momento. Mochi, como era batizado, parecia ter feito daquela casa o seu lar, explorando cada canto com curiosidade despretensiosa. — Oh, que fofo.
