Capítulo 8

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O capítulo está com 8k de palavras, então tomem o vosso tempo para o ler devidamente e calmamente! 

Buona lettura! <3

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O quarto onde Jisung estava sentado era uma extensão visual do mundo sombrio e misterioso que o rodeava. Os tons predominantes eram de negro, evocando uma aura de escuridão que parecia absorver a luz que entrava pelas janelas. As paredes estavam pintadas num negro profundo, dando a sensação de que o próprio espaço estava envolto em sombras.

A mobília, também em tonalidades escuras, parecia quase fundir-se com o ambiente. Uma cama com dossel estava posicionada contra uma das paredes, com lençóis negros que quase se confundiam com a escuridão ao redor. Uma secretária de madeira escura ocupava um canto do quarto, coberta de papéis e objetos dispersos, dando a impressão de desordem. Uma cadeira rígida e revestida a couro escuro encontrava-se junto à secretária, sugerindo que aquele espaço não era destinado ao relaxamento, mas sim à concentração intensa.

O chão estava coberto por um espesso tapete negro, com um padrão intrincado que se estendia como teias de aranha. A iluminação era mínima, proveniente de um único candeeiro de luz fraca pendurado no teto, projetando sombras irregulares por todo o lado. Os cantos do quarto mergulhavam na escuridão, como se os próprios limites do espaço se misturassem com as sombras que o preenchiam.

Geralmente, o quarto transmitia uma sensação de desolação, como se a própria vida tivesse sido sugada do ambiente. Não havia decorações pessoais, nenhum toque que indicasse a presença de um ocupante. Era um espaço funcional, sem excessos ou indulgências, refletindo a personalidade reservada e introvertida de Minho. Cada detalhe, desde o tom negro até à falta de calor, contribuía para uma atmosfera austera, como se o próprio quarto estivesse em sintonia com a natureza enigmática e impenetrável do alfa lúpus.

Jisung estava sentado no seu quarto, imerso numa conversa com a sua mãe, Yejin, através de mensagens de texto. O ambiente à sua volta parecia desprovido de vida, com tons negros que acrescentavam a uma atmosfera sombria e opressiva. Digitava as suas respostas no telemóvel com dedos ágeis, os olhos fixos no ecrã enquanto lia as mensagens da mãe.

As mensagens eram um breve refúgio da realidade que ele enfrentava, uma ligação com o mundo exterior que parecia tão distante e normal. A sua mãe perguntava sobre a sua saúde, as suas atividades e como ele lidava com tudo o que acontecia. As palavras gentis e amorosas de Yejin traziam algum conforto a Jisung, recordando-lhe que não estava sozinho, apesar das circunstâncias sombrias que o rodeavam.

Enquanto a conversa com a mãe prosseguia, Jisung ocasionalmente permitia-se um pequeno sorriso, os olhos brilhando com emoção ao partilhar pormenores da sua vida com ela. Explicava a sua determinação em provar a sua inocência e a sua resolução em descobrir a verdade por trás dos assassinatos das crianças.

Na Teia do Perigo - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora