Capítulo 26

1.2K 131 228
                                    

Breve resumo essencial do capítulo passado: 

Ao abrir uma caixa desgastada, Minho revela polaroids antigas, testemunhas de momentos significativos com Jisung, o seu ómega. Minho descobre que Jisung despertou um poder ancestral, e o seu lobo interior alerta sobre uma dualidade iminente. O lobo revela que Hannie despertou algo antigo, trazendo consigo escolhas cruciais. A máfia, liderada por Minho, enfrenta desafios quando Jisung é acusado injustamente de assassinato. O lúpus busca orientação do pai ómega, que sugere marcar Jisung para fortalecer os laços familiares e protegê-lo. No entanto, Minho hesita, temendo expor Jisung ao perigo. O futuro deles está entrelaçado em escolhas difíceis, enquanto enfrentam ameaças externas e dilemas éticos.

Buona lettura! <3

Buona lettura! <3

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

☆. ☪ .☆ 

A atmosfera na suntuosa sala de jantar da mansão era densa, impregnada por uma tensão palpável que pairava no ar enquanto a família se reunia para o almoço. O brilho usual de risos e conversas animadas, que preenchiam a mesa, cedeu espaço a um silêncio pesado, interrompido apenas pelo arrastar de talheres e pelos suspiros contidos.

A mesa, repleta geralmente de vida e calor humano, agora parecia vazia, com uma cadeira proeminente notavelmente desocupada ao lado de Minho. A ausência de Jisung era como uma lacuna dolorosa, uma presença negativa que se destacava contra a elegância dos móveis e a riqueza da decoração. A cadeira permanecia como um símbolo mudo da tragédia que atingira a máfia, enquanto todos enfrentavam o desafio de seguir em frente sem a sua presença.

Minho sentia o peso dessa ausência mais intensamente. O olhar, ocasionalmente desviado para a cadeira vazia ao seu lado, revelava a angústia no seu interior. Os reflexos do líder, normalmente determinados e inabaláveis, agora exibiam uma sombra de melancolia diante da perda recente.

Dois dias haviam se passado desde a trágica morte da mãe de Jisung.

Dois dias haviam se passado desde que descobriu que Jisung era o seu ómega; o seu destinado Hannie.

Dois dias haviam se passado desde a última vez que trocaram palavras.

Desde então o ómega fechou-se totalmente no quarto, transformando o espaço outrora compartilhado numa fortaleza solitária. A porta fechada era um símbolo da sua dor, uma barreira que Minho se via incapaz de transpor. Fazendo com que o alfa se sentisse impotente diante do isolamento do ómega que, de alguma forma, se tornara parte essencial da sua existência.

As tentativas de Minho, ou qualquer outra pessoa, em oferecer refeições ou companhia eram recebidas com silêncio. Até mesmo recusou uma visita de Jeongin, o melhor amigo ómega, que tanto se preocupava. Os felinos que miavam constantemente à porta, procurando carinho e conforto, eram ignorados como se fossem fantasmas indesejados.

Na Teia do Perigo - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora