[Volume 1] Han Jisung, um ómega lúpus, formado em medicina veterinária, é um rapaz misterioso, totalmente fora dos padrões. A sociedade dizia que os ómegas se deveriam submeter a qualquer ser superior, aos alfas, acatando a todas as ordens sem recla...
Peço desculpas pela demora na atualização, que foi de um mês. Agradeço pela paciência de todos os leitores. Espero que gostem desta atualização e peço que comentem bastante sobre ela, pois estou um pouco indecisa sobre o rumo que NTP deve tomar.
Buona lettura! <3
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A dor... Quais são os limites da dor?
Até onde um ser humano pode aguentar antes que a sua mente se parta e se torne apenas uma casca vazia de terror e agonia?
A dor é um labirinto de sensações indescritíveis, um espectro que abrange desde o desconforto mais leve até o desespero mais profundo. Ela manifesta-se de diversificadas maneiras, desde a aguda pontada de uma lesão física até a subil angústia da alma. Ela dança nos nossos nervos, ecoa nos nossos pensamentos, envolve os nossos sentidos, e, às vezes, parece que se torna a própria essência da existência, obscurecendo tudo o mais com a sua sombria presença.
Como podemos definir limites quando a dor se manifesta de formas tão diversas?
Até onde a alma pode suportar o peso do sofrimento antes que se fragmente em pedaços irremediáveis de desespero?
A dor é uma força que desafia a compreensão, pois os seus limites são elusivos, sempre mutáveis. Pode ser contida nas paredes frágeis do corpo humano, mas as suas ondas ressoam além, reverberando nas profundezas da mente e da alma. A dor física pode ser dividida em escalas de intensidade, mas o verdadeiro alcance da dor vai além das dimensões tangíveis. É a dor emocional, a dor espiritual, que muitas vezes se revela como a mais avassaladora.
Até onde essa dor pode nos levar? Até onde podemos suportar antes que os nossos limites sejam ultrapassados, antes que nos encontremos à beira do abismo, a lutar para manter a nossa sanidade intacta?
Não há respostas fáceis, pois a dor é uma terra desconhecida, um labirinto escuro e tortuoso onde cada esquina guarda uma nova aflição, portanto Matteo vivia para descobrir essas respostas, empurrando os seus desafortunados prisioneiros para além do que qualquer um consideraria suportável.
Ele não buscava respostas por curiosidade ou redenção, mas sim pelo puro deleite em causar sofrimento aos outros. Os seus métodos eram brutais e os seus interrogatórios infames. Sem misericórdia, Matteo empurrava os desafortunados prisioneiros para além dos limites da tolerância humana, uma vez que acreditava que somente através da tortura poderia obter as informações desejadas e manter um domínio sobre os seus inimigos e subordinados.
Mas, o que leva alguém a encontrar prazer na dor alheia, a buscar respostas na destruição da vontade de outrem?
O que levava Kim Matteo a encontrar prazer na dor alheia era um mistério tão obscuro quanto o próprio labirinto de tormentos que ele criara. Talvez fosse a sensação de poder que experimentava ao subjugar os outros. Ou quem sabe fosse o eco distante das próprias cicatrizes emocionais, uma tentativa desesperada de anestesiar a dor que o consumia por dentro.
