Capítulo 21

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Buona lettura! <3

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O desenvolvimento das impressões digitais nos humanos é uma marca única que começa a se formar no útero durante o desenvolvimento embrionário, e permanecem relativamente inalteradas ao longo da vida.

Por volta da décima semana de gestação, quando o feto ainda é uma minúscula maravilha a se desenvolver no útero, as cristas papilares começam a fazer a sua entrada. Essas cristas são pequenas elevações na epiderme, a camada mais externa da pele, e começam a se manifestar nos dedos das mãos e dos pés do feto.

Enquanto o bebé continua a crescer e a se desenvolver, essas cristas papilares expandem-se, ramificam-se e se entrelaçam de maneira incrivelmente complexa. A pressão exercida pelo líquido amniótico, o fluido que envolve o feto no útero, desempenha um papel crucial nesse processo. Imaginem uma delicada dança aquática, onde a pressão suave e constante do líquido amniótico molda as cristas papilares em padrões intricados e individualizados.

Os movimentos naturais do feto também contribuem para a singularidade das impressões digitais. À medida que os dedos movem-se e se flexionam, eles deixam a sua marca única nas cristas em desenvolvimento. Essa interação entre a pressão do líquido amniótico e os movimentos delicados cria um espetáculo visual na pele em formação.

O interessante é que gémeos idênticos não compartilham impressões digitais idênticas, mesmo que tenham a mesma constituição genética. Isso se deve ao fato de que as condições locais específicas no útero, bem como os movimentos individuais do feto, influenciam diretamente o desenvolvimento das impressões digitais.

As impressões digitais continuam a se desenvolver nos primeiros anos de vida e estabiliza-se até a adolescência. A textura e o padrão tornam-se mais distintos ao longo do tempo, criando uma assinatura única que perdura ao longo da vida de uma pessoa.

Preservar uma impressão digital após o toque numa superfície envolve a captura precisa das características microscópicas das cristas papilares. Atualmente, os métodos mais comuns incluem o uso de substâncias químicas que aderem às secreções da pele, revelando as impressões digitais latentes.

Pequenos dispositivos, conhecidos como nano sensores dérmicos, são capazes de mapear as impressões digitais a uma escala microscópica. Esses sensores são projetados para se ligar às cristas papilares e registar informações detalhadas sobre a sua topografia.

Ao tocar numa superfície, esses nano sensores registariam não apenas as cristas visíveis, mas também as características subtis e únicas na escala molecular. A análise dessas informações proporcionaria uma representação extremamente precisa das impressões digitais, permitindo a preservação virtual ou física para aplicações científicas, ou forenses.

— Então, preservaram as minhas impressões digitais? — Jisung indagou, erguendo o cenho ao que recebeu uma confirmação de Bang Chan. — Mas, quem? Eu só tive contacto com vocês estas semanas. Se foi alguém de cá de dentro, como...

Na Teia do Perigo - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora