Capítulo 30

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O capítulo está com 21703 palavras, portanto aconselho a lerem apenas quando tiverem um tempo bem grande! Espero que ninguém venha atrás de mim depois de lerem este capítulo... 

Buona lettura! <3

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O terreno onde a equipa se encontrava era um cenário de decadência urbana e mistério, como se cada pedra e cada tijolo tivessem presenciado os segredos mais sombrios da cidade ao longo dos anos. Os armazéns abandonados, com as suas paredes de betão rachadas e janelas partidas, erguiam-se como sentinelas silenciosas contra o céu noturno. As estruturas imponentes pareciam sussurrar histórias de tempos passados, enquanto as sombras dançavam ao redor delas, criando um ambiente digno de um filme de suspense.

Os becos estreitos serpenteavam entre os edifícios, como veias escuras num corpo urbano decadente, ocultando segredos sombrios e perigos desconhecidos. As paredes dos becos estavam marcadas com grafites e pichagens, cada desenho contando a sua própria história obscura. O ar era pesado com o cheiro de betão húmido e detritos acumulados, criando uma atmosfera opressiva que parecia sussurrar ameaças inomináveis aos que se aventuravam por ali.

À luz pálida da lua, os contornos dos edifícios destacavam-se contra o céu noturno, criando um contraste impressionante entre luz e sombra. As sombras das estruturas abandonadas pareciam ganhar vida própria, dançando e ondulando no chão irregular como espectros numa dança macabra. Cada silhueta era uma promessa de perigo iminente, uma ameaça latente escondida na escuridão, pronta para envolver os incautos nos seus braços sombrios.

Apesar da aparente quietude, havia uma sensação palpável de tensão no ar, como se a própria cidade estivesse a aguardar em silêncio, preparada para revelar os seus segredos mais sombrios aos que ousassem desafiá-la. Cada som, cada suspiro era amplificado pela quietude da noite, ecoando entre os edifícios como um aviso silencioso aos intrusos. O vento sussurrava entre os becos estreitos, trazendo consigo o eco distante de vozes e passos furtivos, como se a própria cidade estivesse a respirar, esperando pacientemente para revelar os seus segredos aos que ousassem aventurar-se nos seus domínios sombrios.

Seungmin, meticulosamente posicionado no último andar de um prédio de aparência desgastada, mantinha-se imerso na missão, a sua presença discreta contrastando com a vastidão sombria da paisagem urbana à sua frente. Através da mira telescópica da sua sniper, ele vasculhava cada centímetro do terreno abaixo, atento a qualquer sinal de atividade suspeita.

O ómega lúpus mantinha-se imóvel, cada músculo do corpo tenso em antecipação. Os seus dedos habilidosos envolviam o cabo da sniper, enquanto o seu olhar perspicaz examinava minuciosamente cada detalhe do cenário à sua frente. Cada sombra, cada movimento captava a sua atenção, enquanto ele aguardava pacientemente pelo momento certo para agir.

O vento noturno sussurrava suavemente nos ouvidos, trazendo consigo os sons distantes da cidade adormecida. O eco de passos distantes, o murmúrio distante de conversas e o ocasional ruído de um carro passando ecoavam pelas ruas vazias, criando uma sinfonia urbana que apenas ele podia ouvir. Seungmin respirou fundo, mantendo a sua mente focada e os seus sentidos aguçados.

Na Teia do Perigo - Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora