VI

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Pov Lizzy

Remus Lupin

A primeira aula da garota loira era a de Herbologia e, diferente dos demais alunos de sua turma, ela estava feliz e ansiosa pela aula

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A primeira aula da garota loira era a de Herbologia e, diferente dos demais alunos de sua turma, ela estava feliz e ansiosa pela aula. E o motivo tinha nome, sobrenome e um sorriso gentil: Remus Lupin! Ela suspirou e passou a mão no rosto, retirando um cacho que caia sobre ele e o colocando atrás da orelha, enquanto ela andava apressadamente para a aula.

Assim que entrou, viu Remus sentado, com um lugar vago ao seu lado. Uma garota também da Lufa-Lufa, se aproximou de Remus e perguntou se podia se sentar. Lizzy travou. Seu sorriso sumiu. A garota era linda! Parecia ter saído direto de uma revista de moda trouxa. Que cara não iria quere-la? Bem, parece que Remus não quis, pois disse que o lugar estava ocupado.

Ele olhou em volta e então viu Lizzy e, ignorando totalmente a garota que estava diante dele, gritou Lizzy e tirou sua mochila do lugar.

- Reservei pra você! - Disse ele. A garota saiu, Lizzy se sentou ao lado dele e sorriu. - Mais um ano juntos!

- Mais um ano juntos! Obrigada.

- Por?

- Ser tão gentil! Outro cara teria aceitado aquela menina.

- Que nada! Nenhum cara iria trocar você por ela! Primeiro porque você é incrível, inteligente e a melhor da turma. Segundo que além de ser uma pessoa incrível, você é linda, Lizzy.

O coração dela errou as batidas. Ele a achava linda! Lizzy sentiu-se corar e seu coração batia forte no peito, como se fosse saltar para fora. Remus sempre causava esse efeito nela e ela já havia desistido de controlar isso.

- Me acha linda? - Perguntou incrédula.

- Claro que acho! Todo mundo te acha linda, exceto você mesma. Queria que tivesse os meus olhos, pois assim veria como é bela!

Lizzy corou. Jamais imaginou que Remus Lupin, o homem mais gentil e doce que ela conhecia, fosse vê-la daquela forma. Ele no entanto, afagou-lhe o rosto, sorrindo para ela. Se estivessem em Hogsmeade, em um encontro, ele a beijaria.

Remus realmente gostava da garota. Não só como uma amiga, mas também porque estava de fato apaixonado por ela. Afinal, Lizzy era perfeita! Sejam seus olhos que brilhavam de uma forma da qual ele não sabia explicar, seja o formato de seus lábios, as curvas de seu corpo... Tudo em Lizzy era em absoluta perfeição.

Queria conseguir confessar seus sentimentos por ela, mas temia o que poderia acontecer. E o que ele mais temia era como ela ia reagir a licantropia dele. Não queria jamais que a garota pela qual ele estava perdidamente apaixonado, o visse como um monstro. Não queria ver repulsa ou medo nos olhos dela. E era isso que o mantinha ali, sem confessar, sem se aproximar como queria.

Mas a forma como seu coração tropeçava quando via a lufana chegar, ou como ele sentia suas mãos suarem ou a respiração ofegar, em combinação com as muitas borboletas que voavam em seu estômago, eram essas sensações que o mantinham ali, perto dela. Ele não conseguia se afastar de vez da jovem. Ele a amava e precisava ao menos estar perto dela e fazê-la sorrir.

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