Everywhere

XX

- Belle! Deixaram isso aqui na minha mochila, é pra você. - Disse Karolina, ao chegar na comunal de sua casa, após sua última aula naquela sexta.

Isabelly também havia acabado de chegar, numa diferença de cinco minutos dela para sua irmã, apenas se jogando no sofá, ao lado de Regulus. Karolina andou até a ela e entregou o bilhete.

"Cara mia, poderia me encontrar em uma hora, na sala onde você ficou quando nos conhecemos? Eu estarei te esperando lá e já aviso que a sala estará totalmente escura, para que não me veja. Não use o lumos, por favor.

Atenciosamente seu Benjamin."

Isabelly olhou para Regulus, que havia lido o bilhete junto com ela e disse:

- Vou me arrumar. Não posso perder a oportunidade de estar com ele e ouvi-lo cantar de novo.

Assim ela se levantou e saiu depressa para o quarto, indo tomar um banho, se perfumando inteira, se maquiando e escolhendo a roupa.

Ela e o seu "Benjamin" haviam trocado cartas ao longo de todo aquele mês de novembro e depois de tanto tempo, ele a chamou finalmente. Talvez ele ainda não se revelasse, mas só de poder falar com ele e torcer para que ele cante, já a animava.

Sendo assim, Isabelly se arrumou depressa, colocando uma jeans de cintura baixa, uma peça de lingerie, um corcet preto de renda e pegando um casaco bem quente, pois fora das salas, que eram aquecidas por magia, os corredores eram frios, então o casaco de pelos pretos e a bota preta de plataforma, eram justificáveis.

Assim ela saiu, perfumada, com os cabelos bonitos, uma maquiagem leve e subiu para a sala onde iria encontrar o autor da carta. Ela foi animada por cada corredor, até que chegou na sala. Isabelly então deu três batidas na porta e entrou.

Estava tudo escuro e ela nada via. Como saber se ele estava ali, sem a posse de sua varinha e sabendo que ele pediu para que ela não usasse o lumos? Simples, ela chamou por ele.

- Benjamin, está aqui?

Ela deu alguns passos a frente e então o ouviu dizer:

- Estou. Você realmente veio.

- Achou que eu não viria?

- Confesso que sim.

- Eu estou a tanto tempo dizendo que quero te ver, Benjamin!

- Por isso mesmo achei que não viria. Já que eu disse que não iria poder me ver.

- Mas ao menos te ouço.

- Certo, então me escute atentamente. Eu posso te vendar e prender suas mãos? É para evitar que me veja e evitar que me toque.

- Queria ao menos poder toca-lo, para tentar imaginar como você é. Mas tudo bem, se preferir assim.

Dito isso, ele se aproximou dela e como ele já estavam por trás dela, parou ali, pegando as mãos dela e as amarrando atrás de suas costas. Em seguida, ele afastou o cabelo dela para trás, tocando com a ponta dos dedos, a pele sensível de seu pescoço e a vendando.

No momento em que seus olhos estavam cobertos, Sirius então aproximou seu rosto do pescoço dela e colocou suas mãos na cintura, ficando com o corpo colado ao dela. Isabelly suspirou, ao sentir o corpo do rapaz, notando que ele era alto, algo que ela gostava.

E então, Sirius começou a beijar o pescoço da brasileira. Ele deixava beijos molhados, mordidas, beijava com veemência e cuidado, toda aquela área sensível, descendo com as mãos, o casaco dela e beijando-lhe os ombros.

Seus lábios iam dos ombros ao pescoço dela, suas mãos que antes apenas a seguravam firme, começaram a passear por ela, tocando a pele descoberta de sua cintura, ou lhe tocando os seios por cima da peça rendada que ela vestia.