XXXII

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Pov Lizzy

"Eu te amo."

Três palavras que ecoam constantemente na minha mente. Eu nada disse depois dele me dizer o que eu tanto queria ouvir, não consegui absorver as suas palavras ainda, minhas mãos estão tremendo. Eu olho para cima e o vejo me observando de forma tão pura e gentil, meu coração bate mais forte do que deveria, eu sinto como se eu sempre devesse estar ali, naqueles braços fortes, me sentindo segura de todo o resto do mundo. Eu poderia viver assim para sempre.

"Eu te amo".

Respiro fundo, olhando nos seus olhos. Observo sua feição mudar, quando ele franze o cenho e levo minha mão ao seu rosto para acariciar.

- Eu também te amo, Remus. Se por um momento duvidou disso, saiba que estava enganado. Eu te amo a muito tempo. Eu.. eu te am...

Fui interrompida por seus lábios que tomaram os meus em um beijo repleto de luxúria. Suas mãos passeavam por todo o meu corpo, ele já estava de novo por cima de mim, quando eu o interrompi rindo:

- Você é insaciavel!- Ele começou a sair de cima de mim e eu o montei. - Pois eu também sou.

Acordo com o sol em meu rosto e com um cheiro delicioso de banho recém tomado. Me viro para o outro lado e vejo Remus de cabelos molhados e com a toalha branca enrolada em sua cintura, que provavelmente Isabelly arranjou para ele.

Remus pega um pedaço de bolo que está em uma bandeija e eu aproveito do momento para observar suas costas fortes, com vários arranhões espalhados por ela, arranhões que eu causei, pobre menino super forte! Meus pensamentos no entanto me fizeram rir e ele se virou para mim, abrindo um lindo sorriso ao me ver.

- Eu sempre amei esse seu sorriso. Sempre quiz ve-lo pela manhã acompanhado de uma carinha de sono... Você quer bolo, amor?

"Amor"...

Tem como não parecer uma idiota apaixonada, quando se tem um homem tão lindo, que aparenta ser sério por causa de seu porte, cicatrizes e sua altura, mostrando ser o oposto? Se tem, eu prefiro agir como se não tivesse.

Não deve existir racionalidade nestes momentos. Eu simplismente sorri, e assenti com a cabeça, tentando me sentar, mas minhas pernas doiam muito e certamente eu fiz uma careta, deixando bem óbivio, pois ele riu. Se sentou na beira da cama, me deu um pedaço do bolo e beijou minha testa suavemente, ficando ali, me observando comer.

- Hoje não vou conseguir andar muito, ou talvez nada. Vai ter que me ajudar com isso. - Sorri para ele.

- Tudo bem - deu de ombros - não será problema algum, vou fazer um feitiço pra te ajudar. Eu deveria ter sido menos... menos... violento. Não era essa a palavra, mas você entende.

Eu ri de sua preocupação, o fazendo rir comigo. Ainda rindo eu disse:

- Sua violência foi extremamente prazeroza e eu não me importaria se você permanecesse assim... violento.

As risadas seguiram por mais algum tempo, estavamos ambos felizes ao ponto de ficarmos assim, rindo de qualquer coisa. Tomamos nosso café da manhã ali, naquele quarto, na companhia de nossas risadas e carícias. Eu estou em casa!

Não só fui mimada com um café na cama, como ele também havia deixado um banho pronto para mim, que por sinal estava perfeito. Depois de ter tomado um banho e estar vestida (pois ele havia pego uma muda de roupas para mim, de acordo com ele, com a ajuda de Isabelly), nós dois saímos do quarto.

Porém na porta, antes de sair de fato do quarto, Remus olhou tímido para mim e disse:

- Lizzy eu te amo e agora sei que você também me ama, o que faz de mim o mais feliz de todos os homens. Mas eu quero saber uma coisa, da qual eu não posso sair daqui, sem antes perguntar... Lizzy, você quer namorar comigo?

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