Algumas semanas se passaram.
Ran: Mikey, ela não está comendo absolutamente nada.
Mikey: Não tenho nada a ver com isso.
Rindo: E se ela morrer?
Mikey: Não vai morrer.
Ran: Acho que você deveria falar com ela.
Mikey: Acredito que sou a última pessoa que ela quer ver.
Assim que saem do escritório, Mikey decide ir até o quarto de S/n.
Mikey: Menina, abre essa porta.
S/n: O que você quer aqui?
Mikey: Abre para a gente conversar.
S/n: Não tenho nada para falar com você.
Mikey: Como ela era?
S/n: Ela quem?
Mikey: Sua irmã.
S/n:...
Mikey: Me diz.
Ele ouve o choro e soluços de S/n.
Mikey: Abre a porta.
S/n: Ela era doce e muito gentil, além de ser muito bonita. Mas ela ficou doente e me deixou sozinha. (Ela continua chorando)
Mikey: Acredito que ela era sua melhor amiga e que você confiava nela mais do que em qualquer pessoa. Eu já senti isso antes, S/n. Eu tinha três irmãos, e todos eles morreram. Então eu me tornei o que sou hoje. Também tive muitos amigos que sempre estiveram ao meu lado, mas eles também morreram. (Chorando)
S/n abre a porta.
Mikey: Não é desmerecendo sua dor, mas a solução para tudo nem sempre é se trancar e parar de comer.
S/n: Você veio aqui para me pedir para voltar a comer?
Mikey: Eu vim aqui para você ver que ainda tem uma vida. Eu já perdi tudo, mas você ainda tem algo lá fora.
S/n: Eu não tenho.
Mikey: Sim, você tem, e você vai encontrar alguém que vai curar todas as suas feridas e te amar.
S/n: Acho que não posso ser curada.
Em um momento de fraqueza, ambos estão com lágrimas escorrendo pelo rosto, e eles se beijam.