Na manhã seguinte, S/n acorda um pouco desorientada e abre os olhos, reconhecendo o quarto.
S/n: Que dor de cabeça...
Mikey: Você deveria pensar duas vezes antes de tomar essas drogas.
S/n: Não acredito no que estou fazendo aqui.
Mikey: Emma ligou, S/n. Ela estava preocupada porque você não queria acordar.
S/n: Eu vou embora! Cadê a minha filha?
Mikey: Nossa filha.
S/n: Eu não vou ficar nesse inferno, Manjiro. Estou cansada dessa porra, é sempre a mesma coisa.
Mikey: Eu ajudei você, nossa filha estava com fome enquanto você estava desmaiada.
S/n: Eu não vou ouvir isso, eu vou embora!
Assim que ela se levanta, ela sente o tornozelo e Mikey a segura.
Mikey: Para de ser orgulhosa e deita nessa cama.
Logo ela começa a bater nele.
S/n: Me solta!
Mikey: Estou tentando ser legal com você.
S/n: Eu não pedi para estar aqui ou para você me ajudar.
Mikey: Eu não estou fazendo isso por você, é pela nossa filha.
S/n: Entenda, ela é minha filha.
Mikey: Não, ela é nossa, e o fato de você nunca ter me dito sobre a existência dela te torna errada nessa história.
S/n: Errada? É você que está errado, pois foi você que me expulsou de casa e pediu o divórcio.
Mikey: Eu nunca assinei aquele divórcio, nunca enviei os papéis, eu não consegui.
S/n: Mas conseguiu me tirar da sua vida.
Mikey: Eu tenho o direito de ser o pai dessa menininha.
S/n: Não, você não tem.
Antes que a discussão piorasse, Emma entra no quarto.
Emma: Mamãe, você acordou!
S/n: Desculpe, meu amor. Eu não queria assustar você.
Emma: Eu fiquei com medo.
S/n: Isso nunca mais vai acontecer, meu amor.
Emma: Mamãe, o tio Ran e o Rindo são muito legais.
S/n: Sim, meu amor, eles são.
Mikey: Já comeu, querida?
Emma: Já sim, moço.
Mikey: Pode me chamar de papai ou de Mikey. Se quiser, pode me chamar de Manjiro.
Emma: Manjiro!
Mikey: Ok.
Emma: Vai querer comer o quê, mamãe?
S/n: A gente já vai embora, querida.
Mikey: Eu já disse, vocês não vão embora!