capítulo 08

12.1K 759 55
                                    

Talibã |  Complexo do Lins 📍
Domingo 12:00 am..

" De trairagem e pilantragem nem Cristo se livrou, imagina eu mero pecador"

Maldade nós reconhece de longe pô, tô no crime não é de hoje não pô, sou macaco velho mermo, complexo do Lins nunca foi a comunidade tranquila não pô, desde que o antigo chefe meteu pé nos tá aqui pô, quando me vi no fundo tive que deixar o orgulho de lado, é ir atrás de quem sempre quiser me ajudar pô, minha madrinha não sou ligadão não. Falo na cara dela que não quero que ela veja o mundo que eu vivo, e puro ódio.

Traição vem de quem nois menos espera tá ligado? Eu mermo não confio nem em mim, quem dirá nós outros? Tu tem teus parceiros de colegagem lá, agora tu bota tua mão no fogo por eles? Eles colocam a deles por ti? Geral vê as conquistas que nós tem, mas nunca viu o corre. Amigo de peito e colete, nos toma bala direto pô, corpo cheio dos bagulho. Trago o baseado ajeitando meu celular na cintura, estreio os olhos escutando a risada do mestre.

Mestre: ala, porra Paty da SHOPEE  desse daí meno – bato o dedo na ponta do baseado tirando a cinzas, Babilônia dança em frente a piscina.

Babilônia: Olha e aprende mermão – Ele coloca a mão na cintura mexendo, Franzi a sobrancelha molhando os lábios.

Mestre: Aprender o que meno? A passar vergonha – Nego com a cabeça, sopro a fumaça de lado, procurando alguém por geral na casa que eu tenho pra fazer esses bagulho de festa.

–– Coe babilônia, porra mó vacilão tu cara – ele tenta não rir dele mermo, é só merda quando junta esses cara.

Babilônia: Poxa amor, fiz pra tu cara – Reviro os olhos, me ajeitando na cadeira de plástico.

Jeni: Babilônia, quero a porra do meu dinheiro – Escuto a voz da amiga da preta que me faz vira a cabeça encarando ela atrás segurando a neném, sorrio de lado passando meus por seu corpo. Aquilo era uma puta tentação tá ligado? A pele cor de bombom, o sorriso era mó encantador. Os cabelos cacheados soltos que de longe pareciam molhados, me dá mó viagem dela de quatro pra mim.

Babilônia: Eu já paguei doidona – Ele diz cruzando os braços vindo na direção dela.

Jeni: Quando? Tá maluco porra, pagou caralho nenhum não – Desço meu olhar pro corpo da preta secando legal mermo. Reviro os olhos quando Babilônia para na minha frente, me fazendo encosta na cadeira Gesticulando com a cabeça.

–– Sai da frente caralho – Murmuro ficando bolado.

Mestre: Tua amiga veio? – Aisha encara ele, balançando a cabeça fazendo os cachinhos balançar.

Aisha: Ela tá aí fora, Hmm acho que conversando com alguém – Ela diz baixinho, ela estava incomodada comigo perto dela. Nego com a cabeça descendo meu olhar pelo seu corpo novamente, era impossível não olhar a preta sem desejar, Aisha me olha dando um sorriso de canto, ela cumprimenta geral da mesa se sentando de frente pra mim.

–– Bagulho dela caiu aí preta – Murmuro baixo vendo ela olhar sem entender, seguro meu baseado com a outra mão apontando pro colo dela. Ela pega a chupeta da pretinha, colocando na boca da neguinha que recusa brincando com a mão.

Mestre: Disfarçar porra, vai comer a mina com os olhos assim? – Escuto a vó dele perto do meu ouvido.

–– Eu não nego quando eu quero uma mina é tu tá ligado nisso, Eu tô respeitando a irmã dela – Murmuro pegando meu copo em cima da mesa. A loira chega se sentando ao lado das amigas, é não demora pro clima mudar pra um mais tranquilo.

Papo reto! Nunca neguei quando quero uma mina. Deixo na cara mermo, ela eu quero pra mim, só pra mim. Desde de sempre, ela tá ligada nisso. Ela rende, eu rendo. Os dois rende um pro outro, dou um gole no whisky abaixando meu short leve.

Mariele: Bora jogar um jogo? Animar entre nós – Ela sorri maliciosa.

Samantha: Como que? Quem é mais piranha? Acho que nessa tu ganha colega – Samantha joga os cabelos loiros pra trás chamando atenção do mestre que sorri levemente de lado, encaro ele repito as palavras deles.

–– Disfarçar porra, vai comer a mina com os olhos assim? – Ele sorri balançando a cabeça, reviro os olhos tragando meu baseado.

Mariele: Bebe ou beija. Não vale, beijar o adversário que sair, é sim quem ele escolher – A preta levanta balançando a Alicia, que se agita pra algo, saindo de perto falando algo com a Samantha que concorda com a cabeça, assim as duas levantaram saindo.

Jeni: começando por você – Encaro a garrafa girando na mesa, a várias pessoas no churrasco mermo, mas na mesa principal apenas alguns chegados, a garrafa para de girar deixando entre Mariele. Me levantando, pegando meu copo na mesa.

Mariele: Não vai jogar? – Dou as costas sem responder, entro dentro da casa subindo as escadas.

Casa cheia demais me estressa pra caralho, malandro quer dar um colega pro meu lado. Chega cheio de intimidade tá ligado, quando força pra caralho chega a ser brabo. Babilônia é o mestre organizou o agito de domingo, tava aulas demais. Abro a porta do quarto fechando a mesma, deixo meu celular ali em cima indo pra sacada.

Rio de janeiro um lugar aonde acontece de tudo, meu mundo está aqui pô, Quando tua vida cresce cheia de trauma e mó complicado, cresci sem amor mermo pô, confesso não tive ninguém por mim não, nem minha madrinha estava por mim no passado. Fugir de casa cedo, voltava aos finais de semana que sabia que o arrombado não estaria lá.

Traços de covarde há em meu sangue, veia por veia. Sei agir como um grande covarde, como agi no passado, a porra do problema e está sempre agido pelo mesmo erros sempre. Reflexões do passado no alto da madruga tu ver quem era teu progenitor, minha mãe não merecia isso não pô. Na boca de qualquer um ela era uma pessoa boa pra caralho, eu cresci ouvindo que minha mãe não merecia o desgosto de ter um filho no tráfico.

Aisha: Desculpa, eu..eu só queria usar o banheiro, lá embaixo está um nojo – Me viro encarando seu rosto, o pescoço fino. Enquanto o cropped branco justo no seu busto, o short deixava ela bem mais atraente do que naquela saia. Não tinha uma hora que ela tinha chegado, Balanço a cabeça vendo ela entrar e fechar a porta.

–– Vai lá pô – Murmuro baixo, pego meu celular desbloqueado entrando no watts, ela não demora muito sair do banheiro. Desligo o celular guardando no bolso, ela vira de costa me dando uma visão do caralho. Dou um sorriso de lado, molhando os lábios – Chega aí, preta.

Aisha: Talibã, olha eu não quero que tu ache que sou só mais uma pra você – Ela passa a mão no rosto, andando na minha direção. Ela bota mó marra, andando

–– É? Mais o que pretinha? -  Murmuro baixo puxando ela pela cintura que geme baixinho reprimindo os lábios. Inalo seu cheiro, apreciando o perfume meio amadeirado, nada enjoativo. Chegava a ser viciante até demais, molho os lábios vendo seu olhar acompanhar devagar. Ergo o cantinho do meu lábio em um sorriso, Aisha levanta o olhar me encarando. – Mais o que pretinha?! – Escuto minha voz com grave, estava ficando quente pra caralho entre nós dois.

Aisha: Pedro, eu não quero ser só mais uma foda tua – Encaro seu lábio carnudinho, nariz empinado e o rosto de mulher sendo a porra de uma de menor, igual da última vez.

–– Não vai ser, me dá a porra de uma única chance só eu é você, mais uma vez será a última eu te prometo – Levo a mão no seu cabelo macio pra caralho abaixo o rosto no seu pescoço deixando minha mão na cintura dela apertando firme, a pretinha geme me deixando de pau duro, Rosno baixinho querendo colocar ela de quatro na porra dessa cama.

Nosso Destino Onde histórias criam vida. Descubra agora