Capítulo 24

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Aisha Bernardi|RJ 📍
03:27Am..

Eu não deveria ter saído de casa, eu não deverei ter pisado na rua do morro. Sorrio vitoriosa, seguro meu quinto copinho de shot de tequila, respiro fundo. Seguro uma fatia de limão com o dedão e o indicador. Depois, brindo com as meninas e alguns colega, lambendo o sal, bebo a dose de tequila de uma vez e mordo a rodela de limão. Meu corpo estava nem tão leve, mas tranquilo, repito o processo com meu sexto copinho.

Passo a mão em uma trancinhas jogando pra trás, encaro a minha loirinha preferida conversando no celular com alguém. Suponho que seja o mestre, ou alguém que venha nos buscar. Estamos em uma festa, e sinceramente bem longe do morro. Sei como vou  embora? Não, mas vou me divertir afinal o que tem de dar errado?

–– Caramba, essa música e boa Demais – Balanço meu corpo no ritmo da musica.

Jeni: Vamos parar por aqui?! Você tá bêbada – Ela traga o baseado de maconha, me fazendo olhar seus olhos pequenos e vermelhos.

–– Eu tô bêbada consciente você está drogada e bêbada, eu também quero ficar drogada – sorrio sentindo meus olhos pesarem.

Eu nunca tinha fumado maconha, nem ingerido algo que levasse a substância da maconha por incrível que seja, eu nunca tive prazer ou curiosidade em experimentar as drogas comuns ou incomuns apenas o cigarros, que e uma droga também.

Samantha: Eu vou ligar pra alguém vir nos buscar, já passou da hora – Nego com a cabeça, sorrio escutando música música começar a tocar “ Bem melhor “

–– Socando feito Ali, rimando feito reto, sem se iludir com nenhum vício que o mundo oferece. Quem compõe é o santo eu só gravei, até eu Que não escuto branco, passei a ouvir meus rap – Cantarolo abraçando elas, Samantha Sorri boba, umedeço meus lábios segurando meu copo de whisky com gelo de maracujá e red Bull.

Samantha: Me cobrando, não aceito migalha Vão me ver voando, essa porra é um carma O mais bala, cresci pensando Se o mundo é dos malandro Eu vou ganhar mais grana que esses cara – Balanço meu corpo cantando baixinho, eu estava bem. Finalmente consegui ser uma adolescente normal, eu sei das consequências. Apenas taquei o foda-se por algumas horas!

Marquinhos: Alerta na flecha, mil reuniões Bitches abrem as pernas, mas são só ilusões Eu boto pra frente, ignorantes me caçam Apenas mentes brilhantes passam por certas provações – Sinto seu olhar julgador no meu corpo me fazendo apenas abrir um sorriso falso nos lábios.

Jeni: Eu odeio essa Barbie – Dou risada pegando o baseado dos seus dedos, Jeni me encarava como se eu fosse cometer um crime.

Levo o baseado nos lábios tragando forte o baseado, era como se o mundo se desligasse. Aquilo poderia ser uma ilusão, mas era uma ótima ilusão. Sopro a fumaça pra cima, tragando novamente. Meus pesaram novamente me deixando mais calma e ao mesmo tempo elétrica, eu gostei da Brisa.

–– Agora isso é meu – Pisco saindo de perto delas, escuto elas me chamaram apenas ignoro. Me misturo no meio do povo, começando a dançar

Rebolo apoiando minhas mãos no joelho com cuidado pelo baseado e meu copo de whisky, abaixo meu short descendo devagar. Viro meu pescoço encarando a jeni que apontava lá pra fora, nego com a cabeça dançando, a música deixava meu corpo inteiro arrepiado o funk disparava nas caixas de som por todo o local aonde nós estamos.

Jeni: Vamos embora! – levo meu copo na boca me desequilibrado, Jeni me segura me fazendo rir. Fecho os olhos, sentindo meu estômago revira.

–– É melhor...Eu, viver , socorro que sono – Embolo as palavras, encarando a Jeni que me encarava seria – Nussa, eu... sempre..quis, fuma fumaça – Dou risada levantando meu olhar pro teto, era como se tivesse unicórnios flutuando com as luzes coloridas.

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