Capítulo 16

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Talibã | 📍

“ 𝑫𝒆𝒊𝒙𝒆 𝒐𝒔 𝒃𝒐𝒏𝒔 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐𝒔 𝒓𝒐𝒍𝒂𝒓𝒆𝒎 “

Desço meu olhar pra bunda grande redonda balançando enquanto ela andava, porra aquela porra de saia subia cada passo que ela dava, sua pele preta brilhava no sol destacando por toda praia. Foco meu olhar na tatuagem de dragão nas costas, é a marquinha de biquíni que realçava juntamente ao biquíni branco, as tranças batendo na bunda.

Babilônia: Eita papaizinho, só milagre nessa praia – Ele sorri malicioso olhando as mina de bunda pra cima na  praia.

Mestre: Vamos jogar altinha? – Concordo com a cabeça tirando meu celular na cintura.

Tô basicão pô, uma bermuda da Nike branca, meu cabelo cortado, régua atualizada naquele pique deixando a cara de bandido estampado no rosto. Semblante sempre fechadão, deixava minha postura braba. O cós da cueca da Lacoste marcava, desvio meu olhar pra preta sentada na cadeira de praia me encarando putona. Mando beijo, deixando meu celular na mesa.

Jeni: Vocês já vão se mostra? – Cruza os braços encarando o babilônia que debocha dela, pegamos a bola de fut.

Samantha: Vamos tira uma foto – Elas começam a fala uns bagulho de doido, saio com eles em direção ao quiosque, pedir pra levar os bagulho pra beber combo pesadão. Água da bandido, aqueles pique.

Babilônia: Bora da confere primeiro pode da bobeia não cria – Arrumo meu boné na cabeça, me sentando na cadeira de plástico. Encaro a cria da pretinha dormindo, papo reto? Um calor do inferno, papo que já acostumei mas a cria tá toda suada, é o rostinho cheio de marquinha de picada de mosquito.

Samantha: Aisha já vai pegar ela pra da um banhozinho no chuveirão – Diz me encarando Franzo o cenho desviando meu olhar pra atrás, mestre conversava com uma mina. Aliança brilhava no dedo da dona, mó cara de velha pô. Aquelas que pega novinho pra bancar?

Mestre: Não pô, valeu – Ele sorri nervoso me encarando, estreio os olhos vendo ele vir andando.

Meu mundo era todo errado, quem me conhece sabe como eu sou pô, todo erradão. Cheio de ódio na mente, tempão que eu pegava pra dormi, sem acorda todo suado... Aperta meu baseado na madrugada virou rotina. Eu ouvia mais os grito dele dentro de casa tô que a porra de um “Eu te amo”  papo reto? Quero ter filho não, não sei quem sou eu de verdade não.

Sou cria da comunidade do Lins, fiz meu balão crescer ali. Coroa me ajudou pra caralho tá ligado? Me deu abrigo, troquei o lápis pela bala, o caderno pela arma. Sou formado na escola mermo, sou bonzão em matemática. Tenho vinte e oito anos, formadão no crime. Não tem nego, alemão ou o cana que pega um deslize meu não pô. Cresci, em meio as trocas de tiro.

“ Crime não é o creme, não confunda"

Mestre: Breja mermo – Ele enche os copo de geral na mesa, pego o meu dando um gole longo respirando fundo.

Passo a mão no cavanhaque descendo a mão pro meu pescoço coçando devagar, me ajeito na cadeira descansando a mão no encosto da cadeira de plástico vermelha. Me viro olhando ela tirando foto, seu peito destacava. Porra, engulo  em seco descendo meu olhar pra cintura fina Enquanto seus olhos estavam com brilho natural dela mermo, a boca era toda carnuda é macia.
Aisha tinha seus peitos fartos é naturais, as coxas grossas é tão chamativa que me deixa puto.

Seus olhos eram um par de olhos tão profundos que tinham mais que contar que um livro de conto de fadas. É a cor própria de quem carrega no rosto mais do que janelas almas, ela carregava sua alma, ela mesmo envenenava sua própria mente com seus pensamentos, que não eram tão sóbrios quantos aos meus. Eu me perdia no sorriso de estrelas cadentes, é a força bruta bonita é afetuosa da ressaca do mar que puxava atenção dos meus olhos ao seus, era impossível não olhar.

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