capítulo 07

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Aisha Bernardi|
Complexo do Lins 📍

Balanço a Alicia no braço encarando casa da Samantha, decidimos nos arrumar e depois daqui ir pra minha casa. Adentro na casa sentindo o cheiro bom da Samantha espalhado por cada cantinho, molho meus lábios Franzindo o cenho encarando a Alicia querendo chorar, balanço ela novamente vendo ela me agarrar e começar a chorar.

Samantha: Será que os dentinhos dela não tá começando a nascer não? – dou os ombros ficando tensa, odeio quando ela chorar. Aperta muito meu coração, me deixa aflita e nervosa.

Jeni: Pode ser, vou pesquisar – Respiro fundo caminhando lentamente até o sofá, deito ela no meu colo pegando a chupeta colocando em seus lábios.

Samantha: Vou preparar o banho, e o Tetê dela pra vocês, as vezes ela tá com fome, o pior é que ela não costuma chorar – Balanço a cabeça agradecendo ela. Minhas amigas são as melhores é isso eu posso provar, me aconselham a fazer o certo mesmo estando no errado. Minha vida com elas começou bem antes da minha irmã nascer. Muito antes!

Jeni: Apareceu assim Os dentes de leite ou decíduos começam a “nascer” por volta do sexto mês de vida, iniciando, geralmente, pelos incisivos inferiores. Seguem a sequência de erupção os incisivos centrais e laterais superiores, com um intervalo aproximado de dois meses – Falta muito tempo ainda, mas as vezes podem adiantar o processo?

–– Jeni, quais são os sintomas. Será que a neném já vai começar a me tortura chorando? – Faço carinho no seu rosto vendo ela funga o narizinho, Ajeito ela me encostando no encosto do sofá da Samantha.

Jeni: Os sintomas são coceira na gengiva, aumento da saliva, bem como inchaço na região e vermelhidão, além de perda do apetite, irritação e sono agitado. Febre baixa e fezes amolecidas podem surgir – Ela se senta ao meu lado me encarando com cara de dúvidas, suspiro encarando o nada.

Talvez se minha mãe não tivesse jogado essa responsabilidade pra cima de mim seria mais fácil, faltam poucos meses pro meu dezoito anos. É finalmente vou conseguir a guarda da minha irmã, nem sempre minha vó pode fica fazendo as coisas pra nós. Minha mãe teve seus limites, é caramba o que me dói mais é saber que ela sumiu no mundo me deixando a porra de uma carga elétrica. Não reclamo pela minha irmã, jamais!

Mas meu medo é no futuro minha mãe volta querendo tirar minha irmã de mim, por ela ser mãe ela consegue fazer o que quiser, por isso quero a guarda definitiva, a nesses atrás entrei com um advogado é ele me ajudou a ver todos os processos. Eu sou emancipada posso tirar carteira de motorista apenas com a autorização dos meus pais, ou responsável. E nisso minha vó aprovou, e eu só não tive oportunidade de fazer.

Meu advogado me explicou que eu não posso ter a guarda da minha filha, as palavras refletiram na minha cabeça me deixando impossível de falar. Me doeu, mas não por não poder. Pela justiça me achar imprudente para arca com as responsabilidades de uma criança, tudo tão injusto sabe. Não quiseram nem olhar meu lado com a assiste social, caramba é tão difícil o mundo de adulto. Se eu soubesse que ser adulto era tão difícil, não pediria pra crescer.

Ao emancipado é vedada a adoção, conforme o estipulado no artigo 42 do Estatuto da Criança e do Adolescente, “Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil”, se não vejamos, o emancipado responde por alguns atos da vida civil, mas ainda não possui de fato a maioridade, ou seja, não.

Jeni: Vai dar um banho nela, aproveita pra tomar um banho com ela! Vai ser um momento de vocês duas – Sorrio fraco, virando meu rosto na minha qq1ä linda demais. Jeni é surreal de beleza, o nariz ideal para seu rosto, aquele sorriso maroto tão perfeito.

–– Caramba tu é linda demais – Me levanto vendo ela sorri bobinha, Jeni sofreu por amor e mudou muito.

Um sábio dizia: O amor ele machuca é destrói, mas ele também cura. Jeni aprendeu da pior forma possível do mundo, uma decepção amorosa é pior que um tapa na cara, Jeni uma vez me disse que o namoro dela duraria anos, tempos de dois meses depois ela me apareceu com os olhos inchados e o corpo repletos de marcas. Ela tinha sido agredida brutamente, ela estava arrasada o príncipe tinha virado um sapo horroroso.

Jeni: Vai, Vai. Eu mais a Samantha vai arrumar sua roupa e a dela – Pisco pra ela caminham em direção ao banheiro, tiro a chupeta da alicia deixando no balcão da cozinha antes de entrar no banheiro.

Tiro minha roupa deixando ela quietinha na pia do banheiro, com cuidado tiro a roupa dela. Entro no box segurando ela, molho nossos corpinho balançando ela devagar. Apoio a cabecinha dela no meu ombro deixando a água morninha cair sobre o corpinho dela. Alicia, relaxa. Uma conexão tão estranha que eu sinto quando estou ao lado dela,  parece que deus sabia que minha vida seria tão triste. E nasceu alicia toda bonitinha, alegre e meu ponto de equilíbrio.

–– Ei amor, é sou eu amor – Murmuro Baixinho escutando ela com seus sons de bebê. Fecho os olhos sentindo vontade de chorar, meu peito dói imaginando se alguma coisa acontecer.

Alicia: Mama – Sorrio abrindo meus olhos ouvido suas palavras, molho meus lábios respirando fundo, me sinto tão preenchida de amor.

–– É amor, mamãe, É a mamãe vida – Sussurro, confesso que tenho medo dela me julgar no futuro, sabe aquele insegurança toda? É, parece ser bobeira mas não é, eu Tenho sim.

Tomei um banho calmo, durante o banho Samantha veio me avisar que o Talibã ligou dizendo que o churrasco começaria as seis e meia, é era cinco e pra lá. Terminei o banho da alicia chamando umas das meninas pra me ajudar, saio do banheiro enrolada na toalha com meu cabelo molhado nas costas. Abro minha bolsa, pegando uma roupinha limpa pra ela enquanto as meninas seca ela.

Samantha: O ferro de passar está em baixo da cama se quiser – Agradeço, pego um conjunto de macacão de algodão, mas por baixo eu passo a calça leve azul, e a blusinha. Peço pras meninas colocarem as meias nela, jogo meu cabelo pra trás segurando a toalha.

Jeni: Vai se arruma, nos estamos pronta se ele não chamou nós o amigo dele chamou por ele – dou risada indo me arrumar rapidinho, coloco um short jeans e um cropped branco que destaca no meu corpo, cropped de amarração na frente. Finalizo meu cabelo sem tempo pra secar ele com o difusor, motos os lábios me encarando no espelho do quarto. Coloco uma sandalinha alta, 1,65 maravilhosos.

Samantha: Prontas? Não vai se maquiar Aisha? – Balanço a cabeça concordando.

–– Vou, só vou ligar meu celular antes – Tinha desligado meu celular por ele ficar ligando, mandando mensagem toda hora – Eu vou, mas não fico mais que uma hora.

Jeni: Claro, vai dar o que mais tem de precioso antes – Mando dedo me sentando na cama, encaro minha totosa mordendo seu mordedor. Ela se senta na cama, batendo palma.

Término de fazer uma maquiagem simples, é pego a Alicia pra dar mama. Não demorou muito para nós estarmos saindo de casa, balanço a cabeça respirando Fundo, Balanço meu cabelo molhado. Encaro o casarão no alto do morro, não é algo tão chamativa mas pra mim chegar a ser tão lindo, a casa era totalmente planejada. Em meio fora era de tijolo, não era cimento batido. Mas as janelas em cima era todas de vidro, Franzi o cenho escutando a música alta. Alicia adora música alta, ela rir. Balança, é se bobear aprender a andar só pra dançar..

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