Capítulo 34

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Aisha Bernardi 🍫|
13:00hrs Segunda-feira 09 de agosto.

Se passaram horas, dias se transformando em um mês, um mês aonde minha vida se virou de completo a vesso. Foram, dias chorando, noites em claro guardando cada roupinha dela. Cada detalhe que eu poderia me lembra dela, eu tento de coração doendo muito. Entender como aquilo aconteceu, como pessoas consegue matar uma criança inocente?

Como eles visseram isso sem pensar na dor que ela sentiu com cada tiro, barulho e grito que naquela casa teve. Jeniffer se afastou de mim, como a Samantha e a Pyetra. Não foi escolha delas, é sim a minha. Eu precisava de um tempo para mim, pra poder pensar. Chorar e beber sozinha, refletir aonde eu errei.

Pedro me explicou tudo que aconteceu e na verdade eles não foram ela por ele, e sim por nós duas. No dia seguinte acharam um papel escrito e consequentemente era a letra da minha mãe. No papel estava escrito " Cada dor, cada sentimento renegado, você, pequenina. Irá se lembrar dela, no código 212"

Código 212 criado por nós duas quando eu era pequena significa " Duas será eterna, uma nunca será esquecida, sempre será apenas nós duas 212", eu considero a dizer que nunca será nós três, apenas nos duas. E uma nunca será esquecida doe muito ainda, ela sumiu por meses é quando volta se envolve com coisas erradas e tira quem eu mais amo?

Pyetra: Vamos conversar, Aisha. Por favor – Fecho os olhos me encolhendo atrás da porta, eu estava morando na casa do morro ainda e todos os dias elas vem aqui. E nós conversamos por trás da porta, mas sempre "Como você tá?" Eu nunca deixei passar disso.

– Eu preciso de mais tempo – Fungo meu nariz, levantando meu olhar para o teto pintando cor de rosas fazendo meus olhos lacrimejar outra vez.

Samantha: Mais tempo? Não, você está entrando em depressão. Deixa nos ajudar você! Não vamos te sufocar, só te abraçar e deixa você chora – Sorrio fraco, podendo imaginar seu rosto enquanto fala isso.

Jeni: Desculpa Aisha, eu não queria – Escuto sua voz fraca pude sentir que ela estava chorando, me levanto do chão caminhando até a porta.

Destrancando a porta.

Pela primeira vez desde da morte de minha irmã pude sentir o calor do sol em meu rosto ficando calma. São um mês e nove dias de tudo.

Ela estragou a minha vida tirando quem eu mais amava, eu não poderia lidar com a dor sozinha, isso eu deveria ter entendido a muito tempo.  A única pessoa que eu conversava todos os dias sem ser elas, era o Pedro. Ele me ligava toda a madrugada podendo imaginar que eu estaria em crise de ansiedade.

Nos conversamos sobre tudo, ele me acalmava sempre, sem tom de voz era satisfatório de ouvir. Ele me contava como foi lidar com a dor de descobrir que seu pai não amava por um motivo, será que não tem mãe boa nesse mundo? Será que existia apenas as cruéis?

– A culpa não é sua, é dela! Todos nos nós culpamos pela dor dos outros, ambos não tendo culpa alguma – Encaro os três rosto familiares na minha frente abrindo um pequeno sorriso, me assusto quando elas me abraçam emocionadas.

Pyetra: Mio Dio, raganzza – Fecho os olhos chorando baixo.

Samantha: Não chora meu amor, você vai me fazer chorar e não vou conseguir te contar uma coisa boa – respirando fundo retribuindo o abraço delas. O mundo poderia ter milhões de beijos e abraços, para todos que precisam e não tem ninguém para fazer por si ou ele mesmo. Seria perfeito!

Jeni: Conta como e lidar com o frio e o silêncio dessa casa – Faço uma careta me sentando na porta admirando o sol, eu estava de calça legging e um casaco de moletom, todas elas estavam de shorts e croppeds.

– Complicado né, você aprende a conviver. Mas não quero falar sobre isso, quero me distrair –

Pyetra: Tem falado com o meu irmão? Eu queria saber dele, a dias que ele não me responde – Franzi a sobrancelha encarando elas que disfarçaram o olharm

– O que tá acontecendo? Ele me ligou sábado, me disse que estava com vontade de vir me ver mas não podia – Dou os ombros desviando meu olhar para bem longe daqui, pensando.

Jeni: O combinado era não ter falar mas eu não consigo, ele está em missão talvez ele volte quinta pra sexta-feira.

– Missão? Deus, de quê? Ele não me disse nada, talvez não queria me preocupar – Elas concordam com a cabeça.

Samantha': Não podemos falar sobre isso – Ela sorri, mas seu sorriso morre logo lembrando de algo.

Pyetra: Viemos te levar para se divertir, mas também te alertar –

Jeni: Sua mãe está no morro! Talibã não sabe ainda, o morro está no comando de uns do sub. Já que Babi e mestre estão juntos nessa missão, ela anda isso tudo procurando você – Balanço a cabeça me levantando, colocando um sorriso nos lábios.

– Tudo bem, eu vou me arrumar – Entro para dentro segurando meu celular na mão. Não ia deixar isso acabar comigo, mesmo que por dentro me deixou uma dúvida enomer.

Pyetra: Você não nos disse naquele dia o significado de 212
– tiro minha roupa vestindo uma calcinha e um short. E uma blusa de time, ajeitando meu cabelo. Passo desodorante, perfume e faço um baby Hair simplesinho.

– "Duas será eterna, uma nunca será esquecida, sempre será apenas nós duas 212 " – Faço uma maquiagem básica para Tampar um pouco das olheiras que meu rosto tinha, passo um hidratante e calço uma melissa.

Pyetra: 131, no papel também tinha esse número – Mordo o lábio puxando ela para fora do quarto comigo.

– Uma é feliz, três são amadas, uma nunca será eterna, tem um que significativo pra minha mãe apenas – Falo dando os ombros, olhando elas que dão um sorriso feliz me fazendo revirar os olhos.

Samantha: Sorveteria, pracinha ou pizzaria – Tranco tudo saindo com elas, na comunidade não sabem que Alicia morreu na verdade ninguém. Todos acham que ela está com a minha vó em mina gerais, talvez se ela tivesse ido ela teria viva.

– Os três, preciso engordar mais – Falo dando um sorriso pequeno.

E assim fomos andando devagar e colocando alguns assuntos em dia, eu conseguir me distrair com elas e combinamos delas dormirem comigo hoje. Será bom eu espero, a última coisa que eu fiz foi enterra a merda de um caixão vazio e ir a missa de sete dias.

Samantha: Nossa senhora – Tínhamos alguns segundos que nos chegado na sorveteria.

Jeni: É ela? – Samantha concorda com a cabeça, me viro encarando a mulher que abandoou as filhas.

Pyetra: Bitch – reprimo os lábios ficando encomenda.

Daniella: Filha? Pelo menos não morreu de depressão, que pena que sua filhinha de foi, ou melhor minha filha por irresponsabilidade tua garota – Seu tom de voz com insatisfação, pude ver como ela sentiu nossa falta.

O silêncio reinou dentro da sorveteria, todos nós olhavam com o olhão arregalados.

Pyetra: Irresponsabilidade dela? Querida Hello, quem foi embora com medo foi você né amor. Fala na cara dela, que é ela é melhor que você. Ela te supera, Aisha me desculpe mas pelo menos ela não deu a buceta engravidando de um Zé ruela na esquina – Ela pisca.

Daniella: Mas deu pro dono do morro, um bandido de merda – Fecho os olhos ficando calada, um nó na minha garganta não me deixava responder.

Pyetra: Respeita meu bandido, de merda e só a sua cara puttana salafrária. Tá na hora do coroa saber quem tá na quebrada – Pyetra sorri de lado, jogando o cabelo. Pude ver o medo estabelecer nos olhos de Daniella.

– Uma coisa que eu vou te falar uma única vez mamãe tive o azar te encontrar hoje. Mas não entra no meu caminho, nunquinha você não sabe o pariu porquê criar e até os dezoito com dezesseis sumiu no mapa – Não espero ela responder apenas dou as costas saindo, Jeni e Samantha olhavam com os semblante fechado...

Para deus nada é impossível e se ela está aqui e medo de eu descobri que minha irmã de está viva, prefiro acreditar que sim ela está viva só me esperando para cuidar dela.

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Capítulo de Lance Milionário.

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