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(Capítulo da versão antiga, não revisado)


O grande presente que Tony Stark deu a Andrew como forma de parabenizá-lo pelo México foi um avião vermelho de dois andares, que contém cozinha, quatro cabines com camas e cômodas, três banheiros, um escritório, sala de estar e uma sala que mais pode ser comparada a um arsenal pela quantidade de armas que guardava dentro da porta de metal. Os bancos são de couro vermelho, com detalhes de dourado que Bucky Barnes não quis pensar na possibilidade de ser ouro, as janelas têm molduras douradas que se destacam na carmesim que vibra em cada centímetro do avião. O carpete é da cor mais próxima do creme, a escada espiralada leva ao segundo andar onde o escritório e a sala de armas ficam. Tudo é enjoativamente luxuoso, as cabines são somente quatro, porém todas contém uma cama de casal o que permite que, apesar de serem oito integrantes, todos tenham a onde dormir. Os noticiários ficaram extasiados com o luxo, Tony fez um breve pronunciamento sobre o trabalho duro de Andrew e sua equipe e como eles mereciam aquele avião e muito mais.

Bucky fica surpreso com o tamanho do avião, a equipe facilmente se dispersa e cada um vai para seu canto. Isaac Malenty e Beatrice Esposito se reúnem na sala de estar, uma computador em cima da mesinha de centro para que Beatrice trabalhasse em seja lá o que ela estivesse fazendo desde que contaram a equipe o que a Arqueira vazou para a mídia. Beatrice está sentada no carpete, os óculos de aro dourado em seus olhos, a postura tensa como se esperasse que Andrew estivesse a observando. Isaac é o mais calmo de toda a equipe, talvez seja porque ele queira transparecer isso para Andrew, Barnes não tem certeza, mas imagina que esteja certo.

Alexander desapareceu em uma das cabines, esclarecendo que estava com sono e precisava dormir por pelo menos duas horas antes de começar a trabalhar. Anne Annenberg se jogou na primeira cabine que encontrou, uma garrafa de vinho na mão e na outra um aceno irônico em despedida para a equipe antes de fechar a porta.

– Você deveria ir atrás dele. – Isaac fala, sentado no sofá com o celular preso entre a orelha e o ombro. Ele está conversando com Maria Hill desde que entrou no avião, aparentemente marcando coletiva de imprensa e usando milhões de dólares do governo para comprar veículos de comunicação a favor de manipular a mídia para ajudar a limpar a imagem de Andrew. – Andrew está no escritório, a essa altura ele deve ter encontrado uma garrafa de vodka por aí.

– Por favor. – Beatrice lamenta, tombando a cabeça para o lado. – Eu não vou aguentar duas horas com Andrew se ele estiver bêbado.

– Por que? – Bucky pergunta, porque ele realmente não se lembra de momentos muito perturbadores com Andrew bêbado que o tenham feito odiar ficar com ele quando está sob efeito do álcool.

Beatrice o encara através das lentes como se procurasse ver se ele realmente está falando sério.

– Andrew é um gênio da própria maneira dele. – Beatrice continua a digitar, os olhos focados em Barnes. – Só que ele bêbado consegue queimar todos os neurônios da cabeça dele. O plano que ele criou na pizzaria é ótimo, mas ele nunca teria esse plano com o álcool circulando suas veias. Precisamos dele ou eu e Malenty vamos afundar o império "Vingadores". – Ela afasta as mãos por um segundo do teclado para lançar as aspas com os dedos no ar, voltando sua atenção o computador logo em seguida. – Garanta a sobriedade dele e talvez a gente pare de apostar contra o relacionamento de vocês.

É uma ameaça vazia, o olhar de Beatrice não transmite a confiança necessária para enganar Bucky. Ela parece ser a única integrante junto a Isaac que não alimenta as apostas que correm quase como um veneno entre a equipe, apesar dela parecer bastante determinada a não deixar transparecer que ela se importa com Andrew ou qualquer integrante da equipe.

Lar, doce lar - Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora