Lar, doce lar - Bucky Barnes

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(Capítulo não revisado)

Há um problema sobre Bucky Barnes ser uma das melhores coisas na vida de Andrew, algo que pode ser considerado um extenso e inacreditável problema ao mesmo tempo que se revela o momento mais valioso e memorável na vida dele. Seu amor por pessoas é um sentimento certamente discutível, Lorelai gostava de lembrá-lo que isso um dia iria destruí-lo e quando se apaixonasse por alguém, esse sentimento o mataria. Surpreendentemente, esse tipo de comentário não soa tão grosseiro vindo de Lorelai, se viesse de Anne Annenberg com certeza Andrew ficaria preocupado com o modo que as pessoas viam ele. Entretanto Lorelai sempre foi mais racional que Andrew, e deve ser por essa razão que eles se davam bem, provavelmente por isso que ela o enxergava além das pessoas. Ela estava certa, no entanto. O amor iria matar Andrew em algum momento, ele reconhece esse fato quando puxa o cinto de Barnes para fora da calça e lambe os lábios, sentindo a boca seca como se estivesse a dias sem beber água.

Merda, ele realmente não queria ter que admitir a verdade a si mesmo sobre o que está por Bucky Barnes, é o tipo de confissão poderosa e que provavelmente quebrará seu coração caso qualquer coisa dê errado entre eles. E essa é a principal razão que o faz temer o amor. A rejeição.

A decepção.

Definitivamente a decepção é o maior pesadelo de Andrew, ele não sabe se teme mais decepcionar as pessoas ou ser decepcionado. É uma constante dúvida, um abismo enorme que separa essas duas realidades, embora Andrew comece a tremer só com a mera possibilidade de ter decepcionado alguém.

Com um suspiro quase trêmulo, Andrew apoia as mãos nos ombros de Bucky, que está sentado na poltrona e essa visão é simplesmente uma das melhores que já presenciou. A aparência dele foi reduzida a uma respiração ofegante, as mãos alcançando a cintura de Andrew e a pressão revela o quão ansioso ele está. As pupilas dilatadas, os olhos que correm por cada movimento de Andrew quase como se apreciasse cada segundo.

Andrew abre a própria calça, sentindo-se preso, arrancando o cinto e o jogando para um canto qualquer do escritório. Desabotoa a calça antes de tirá-la completamente, os olhos de Barnes acompanham o movimento. Lentamente, uma mera provocação porque sabe que está sendo assistido, Andrew retira a cueca e seus pés sentem a ausência do chão logo em seguida.

O gemido sai abafado quando Bucky o beija desesperado, afundando os dedos nas coxas de Andrew ao pressioná-lo contra a mesa de madeira. As costas de Andrew gritam em negação, a superfície dura irá dar terríveis dores para ele mais tarde, no entanto, Andrew não se importa com isso quando sente os lábios de Bucky abandonarem seus lábios para trilhar um caminho pelo pescoço, mordiscando a pele e arrancando gemidos de Andrew assim que sua mão encontra o pênis.

A mão de Barnes é quente ao envolver os dedos ao redor do pênis de Andrew, o masturbando lentamente enquanto o observa com a diversão brilhando em seus olhos.

– J-James... Porra. – Andrew agarra os ombros de Bucky, arqueando as costas com um gemido sujo escapando de seus lábios.

Ele acredita que nunca vai se acostumar a ter Bucky o tocando, a senti-lo beijar cada centímetro de sua pele como se tivesse a intenção de mapear seu corpo. O pensamento causa um calor intenso em seu estômago, a dúvida sobre ser o orgasmo invadindo seu corpo ou do sentimento de conforto chega a Andrew, mas qualquer pensamento é rapidamente incendiado pelo próprio fogo no segundo em que sente a boca de Barnes descer, alcançando seu pênis. Andrew geme, destruído, sentindo cada célula de seu corpo ser queimada com a excitação que o queima intensamente, reduzindo qualquer pensamento racional que pudesse ter.

Enganchando os dedos no cabelo da nuca de Barnes, Andrew fode a boca dele com um ritmo suave, quase gentil, embora Bucky revele um segundo depois que essa não é a sua intenção. A boca dele afunda no pênis de Andrew, criando o próprio ritmo rápido e desesperado na intenção de fazê-lo gozar.