Carolana
Eu estava triste por meu pai estar viajando, e Anne só poderia ver minha mãe. Ela stalkeou minha mãe de todas as formas possíveis, tentando achar uma maneira de agradar ela.
Eu apenas ria e dizia para ela ficar calma, era fofo sua preocupação.
- E se ela não gostar de mim? - Anne choramingou enquanto se arrumava.
Dei uma boa gargalhada e segurei em seu ombro, fazendo ela me olhar.
- Ela vai amar você loirinha! - Eu dei um grande sorriso.
Isso não pareceu deixar ela tranquila.
- Como vou chamar ela? Senhora? Tereza? Terezinha? Moça? - Anne me abraçou.
- Da maneira que quiser meu amor, embreve vai poder chamar ela de sogra. - Falei com um risinho.
Anne sorriu e me deu um selinho.
- Eu acho que você ta enrolando pra pedir!
- E por que eu que tenho que pedir? - Dei um risinho.
- Porque sim! - Anne falou como se fosse óbvio.
Eu já estava planejando na verdade, so não queria deixar na cara.
Anne se olhou no espelho mais 5 vezes e depois decidiu que estava pronta. Fomos no neu carro para a casa de minha mãe.
Não era perto do centro ou algo do tipo, é bem afastado da muvulca. Quando chegamos, Anne ficou atrás de mim como uma criança.
- Mamãe, que saudades! - Falei e a abracei.
Ela me abraçou e deu um beijo no topo de minha cabeça, mas logo deixou toda sua atenção em Anne.
- Então você é a Anne! - Ela falou com um sorriso.
- Prazer senhora! - Anne entendeu a mão para cumprimenta lá.
Terezinha riu e logo a puxou para um abraço.
- Minha querida, Carol tem falado muito de você ultimamente. Eu estava ansiosa pra te conhecer!
Dei um sorriso bobo.
Nós entramos e mostrei a casa para Anne, enquanto minha mãe terminava o almoço.
Depois do mini tour, elas começaram a conversar, e eu não quis atrapalhar pois era um momento importante até para mim. Arrumei a mesa do almoço e esperei elas.
- Você é gentil Anne. - Minha mãe falou com tanto carinho que quase senti ciúmes.
Nos sentamos e começamos a almoçar.
- Sabe, sua filha está me enrolando. - Anne falou depois de limpar o canto de sua boca.
Minha mãe me olhou séria.
- Ana Carolina, eu não vou te falar nada. - Seu tom era ameaçador.
Eu ri.
- Pode deixar mamãe.
Depois do almoço, ficamos na rede ao lado de fora, sentadas juntas, enquanto minha mãe estava na cadeira ao lado.
Anne falou que iria ao banheiro e já voltaria.
- Que mulher linda Carolina! - Minha mãe falou com um grande sorriso.
Dei um sorriso todo bobo e concordei.
Mas ela ficou séria e me fitou por um tempo.
- E Camila? Como você está com ela? - Ela falou num tom calmo.
Respirei fundo, não esperava esse tipo de assunto vindo dela.
- Estamos bem, ótimas sendo amigas. Nos resolvemos tem um tempinho mãe.
Ela soltou um suspiro de alívio e voltou a sorrir.
- Que bom minha filha.
Quase no mesmo instante, Anne voltou e se sentou na rede de volta.
- Vou deixar vocês aproveitarem, vou arrumar algumas coisas. - Terezinha se levantou e foi para dentro da casa com um sorriso.
Anne me olhou com um sorrisinho bobo.
- Sua mãe é incrível.
- Ela amou você. - Falei e me aconcheguei mais ao corpo de Anne.
Ficamos olhando pro rosto uma da outra, com um pequeno sorriso no rosto, exalando carinho e felicidade.
Não deixei de beijar ela.
Ficamos mais um tempinho ali, mas depois entrei porque queria ajudar minha mãe a arrumar as coisas da casa.
Fui lavar as louças e Anne decidiu que iria secar. Mamãe quase pulou em cima de Anne, não queria de jeito nenhum deixar ela fazer aquilo.
- Por favor, é por vontade própria! - Anne falou segurando o pano de prato no alto.
Eu estava olhando a cena enquanto dava altas gargalhadas.
- Aí que vergonha. - Terezinha pos as mãos na cintura e encarou o chão.
Anne sorriu.
- Você merece um descanso.
- Eu concordo. - Falei enquanto continuava a lavar a louça.
E então ela desistiu. Viu que qualquer esforço não iria adiantar.
Ela foi pro seu quarto, procurar alguma coisa.
Nessa altura eu já sabia oque era, mas não falei nada.
Anne veio e me abraçou por trás, deixou um beijinho em meu pescoço e deitou sua cabeça sobre meu ombro.
- Ana Carolina, eu espero muito que você não me decepcione. Me viciei em você. - Ela falou baixo, num sussurro.
Dei um sorriso bobo.
- Desde a primeira vez que te vi, eu te enxerguei como arte Anne. - Eu falei calma, me lembrei de algo que queria mostrar a ela.
- Me encarando quase me matando? - Ela riu.
- Foi antes disso. - Eu sequei minhas mãos e fui até minha mochila.
Peguei meu notebook e o liguei, me sentei na mesa e Anne veio logo ao meu lado.
Abri um arquivo chamado "Photo Dump".
Era um arquivo cheio de fotos aleatórias. São as fotos de quando eu gosto de algo, bato o olho e vejo que vai dar uma ótima foto.
Vejo uma arte.
Rolei até 3 meses atrás e abri uma foto.
Anne, sentada no banco da praça, com seu sobretudo azul, os cabelos soltos dando um grande charme, e todo seu foco no celular.
Foi ali quando vi Anne pela primeira vez, e foi quando vi a arte mais bela de todas.
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Oi amores, eu volteiii!
Uma diquinha caso não tenham pegado esse final de capítulo:
Voltem ao capítulo 1.
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Photo Dump | Buijrol (PARALISADA)
عاطفية📸 Anne Buijs veio morar no Brasil por incentivo dos pais. Tinha duas amigas muito próximas lá, pois não era a primeira vez que a Holandesa ia morar aqui. Continuou com seu ramo na escrita é acabou conhecendo Carol, uma incrível fotógrafa, apesar de...