Capítulo 23

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Carolana

Os meus dias em São Paulo se passaram muito rápido, e estou bem cansada por conta do trabalho em excesso, mas estou orgulhosa do resultado.

Passar um tempo com Carolina é sempre muito bom, ela tem ótimos conselhos. Um deles é

- Não, minha irmã não te merece Carol. Já te falei! Se ela fizer algo, você vai me falar. - Ela tinha um semblante sério.

Eu ri

- Não quero sua irmã, não mais. Estou comprometida! - Falei com orgulho.

Estou morrendo de saudades de Anne.

- Hum, vai me atualizando. Agora tenho que ir Carol, volta sempre viu?! - E me deu um abraço caloroso.

Nos despedimos e fui pro meu embarque.

Dormi o voo todo, mas antes avisei Anne o horário que eu iria chegar.

Me senti acabada antes mesmo de sair do avião. Uma mensagem de Anne, dizendo que estava me esperando foi oque me deixou ansiosa.

Ver ela mexendo no celular enquanto me aguardava me deixou tão bem.

Minha namoradinha!

Quando ela olhou pra cima e me viu, deu um grande sorriso e veio me abraçar.

- Que saudades! - Ela me deu um grande abraço e olhou meu rosto. - Você tá acabada.

Dei um risinho.

- Pois é namoradinha, é muito difícil ficar sem você! - Falei e a dei um selinho.

Ela deu um grande sorriso.

- Vou ficar no seu apartamento hoje, estou me convidando. - Ela falou sorrindo.

- Claro que pode ficar! Se quiser, podemos chamar as irmãs também, faz tempo que elas não vão pra lá.

- Realmente. - Ela me deu um último abraço.

Eu estava com saudades e Anne e queria beijar ela ali mesmo, aproveitei que ainda estávamos próximas e a beijei ignorando tudo ao redor. Ficar esses dias sem beijá-la, parece que me fez esquecer de como era tão bom sentir os lábios de Anne. Quando nossas línguas se tocaram, foi como um choque pelo corpo todo.

- Eu estava morta de saudades. - Deixei minha cabeça em seu ombro.

Ela riu.

- Eu também estava. Acho que já pode me assumir em Carol! - Anne falou com um grande sorriso.

- Te assumir pro mundo todo! - Eu falei com um sorriso.

Fomos para meu apartamento. Anne sorria como nunca e não parava de me olhar.

- Eu amo como você é caídinha por mim. - A olhei.

Anne riu e continuou me olhando.

- Está muito longe da fase do pedido de namoro? - Ela tinha um sorriso no rosto.

Parei e pensei.

- Umas duas! - Conclui meus pensamentos.

- E tem como pular duas fases de uma vez?

- Ainda não. São fases especiais!

Anne me abraçou e me beijou.

- Será que a gente pode demorar um pouquinho pra chamar as irmãs? - Ela falou baixo em meu ouvido.

- Podemos. - Eu a beijei mais uma vez.

Foi um beijo bem mais demorado e pra matar toda a saudade, apesar de que era impossível em um único. Segurei sua mão e fui a puxando até o sofá, nos sentamos e me aconcheguei em seu colo.

- Sabe, você é meu lugar de paz e conforto. - Falei baixinho, de olhos fechados enquanto bocejei.

Anne sorriu.

- Você é meu mundo. - Ela me deu um beijo no topo da cabeça e sussurrou - Tem certeza que quer chamar as irmãs? Você deveria descansar, está muito cansada para tantas visitas.

Abri os olhos e encarei a mesinha de centro da sala.

- Quero só você hoje. - Fechei os olhos de novo e a segurei com mais força.

Anne ficou em silêncio e começou a fazer um carinho em minha cabeça.

Meu sono só foi aumentando.

Eu me sentia bem e em casa, era como o paraíso. Eu estava a vontade, eu estava com quem eu amava.

Dormi tão rápido que mal pude ver o tempo passar. E quando acordei, Anne também estava dormindo, seu celular estava ligado em alguma série.

Dei um risinho e fechei o celular.

Me levantei lentamente e meu corpo foi puxado para baixo novamente.

- Você e essa mania imbecil de fugir de mim quando estamos dormindo. - Seus olhos estavam fechados, e as palavras saiam de maneira engraçada e fofa.

- Eu só estou com fome loirinha. - Ela relaxou o braço quando eu falei.

- Eu estava com saudades de você me chamando assim. - Ela abriu os olhos devagar e deu um pequeno sorriso.

- Você é tão boiola! - Falei rindo e a dei um selinho.

Ela ergueu as sombrancelhas.

- Só eu?

Eu fiquei séria.

- Uhum. - Eu estava apoiada em seu peito a olhando.

Ela ficou séria também.

- Pois eu estou indo para minha casa. - Ela foi me tirando de cima dela e se levantando.

A agarrei e a puxei para mim. Ela caiu quase que em cima de mim no sofá, e eu segurava seu pulso.

- Não te liberei fazer isso. - Falei com autoridade, mas baixo.

Ela me olhou e deu um sorrisinho.

- E desde quando você precisa me liberar? - Ela tirou minha mão de seu pulso.

Eu dei um sorriso de canto.

- Desde hoje loirinha, apartir de agora.



Photo Dump  |  Buijrol  (PARALISADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora