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Nicollas é um estudante de administração, sonha em ter sua própria empresa e se dedica a isso.
Um cara sentimental e romântico faz de...
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🐶Boa Leitura Pessoal🐶
__ Estou achando você meio pensativa nesses últimos dias. -Durval fala desviando sua atenção do trânsito para mim.
__ Estou normal, como sempre estou.
__ Eu te conheço tempo suficiente pequena pra saber que você está diferente. -Olha-me com carinho sem deixar de prestar atenção em sua frente.
__ Nunca conseguir esconder nada de você e não do Fael por muito tempo né?
__ Exatamente, mesmo quando você pensava que sim. -Ele sorrir, os dois sempre prestavam muito atenção em mim, mesmo nas coisas mais pequenas que fosse. __ Você ainda pensa nele!
Não respondo pois não é uma pergunta é sim um constatação.
__ Eu não devia ter de dado ouvidos e sim, devia tê-lo colocado contra a parede. -Durval diz bravo.
__ E posso saber do que ia adiantar? isso não ia mudar em nada, ninguém pode obrigar alguém a ficar com outra pessoa. -Isso é um fato.
__ Sabe que é pior? -Ele pergunta fazendo-me olhar para ele. __ É saber que mesmo separados ambos sofrem..., acha que eu não percebi que Nicollas ficava horas em baixo de um árvore onde ninguém podia o vê te observando a colocar aquela lanchonete no trio novamente.
Durval diz me pegando de surpresa pois disso eu não fazia a menor ideia.
__ Como?
__ Sempre tinha o costume de averiguar todos o ambiente pra vê se não tinha algo de suspeito e ele sempre estava lá de observando distante.
__ E porque você nunca me disse?
__ Para não te causar mais sofrimento, sempre que ele notava que eu estava o olhando desaparecia rapidamente.
O resto do caminho e feito em silêncio, fico pensando em que se passava na cabeça de Nick para agir tão estranho.
__ Bom dia!
Eu e Durval cumprimentamos o pessoal que estão na entrada da delegacia, incluindo alguns policiais e pessoas conversando.
__ Animada em poder me ajudar? -Durval fala me abraçando enquanto andamos pelo extenso corredor.
__ Claro que sim e ainda terei a oportunidade de aprender com o melhor. -Falo abrindo um sorriso.
__ Você é um puxa saco isso sim.
Paramos em um porta onde está escrito sala do delegado Monteiro, ele e vejo uma cambada de gente em roda imagino eu que fofocando.
__ Que bonito hein, na minha ausência ninguém trabalha. -Durval diz assustando o pessoal que olha para gente.
__ Estávamos apenas na hora do cafezinho. -Um senhor de óculos, parecendo ter uns sessenta anos por aí fala.
Deve ser o senhor Otávio, Durval falou que ele se aposentou a alguns anos e mesmo assim decidiu continuar sendo escrivão.
__ Aham...
__ É verdade seu Durval, mas já íamos iniciar o trabalho. -Um homem alto, moreno fala de olho em mim, sinto-me incomodada com sua atenção em mim.
__ Sei muito bem com é Marino. -Ah esse deve ser o policial novo, ele também veio do Brasil e veio estudar aqui nos EUA.
__ É quem é essa bela jovem?
Um mulher loira que deve ter um pouco mais do que a minha idade com a farta policial diz.
__ Essa é Eliza, a minha pequena Dora. -Durval fala orgulhoso de mim e com carinho.
__ Mais que linda. -Um outra policial diz.
__ Obrigada! -Agradeço envergonhada.
__ E bota linda nisso! -Marino fala ainda de olho em mim abrindo um sorriso.
Tá ele até pode ser lindo, mas não é o meu....., balanço a cabeça espantando esse tipo de comparação, preciso seguir em frente.
__ Mas respeito com a Eliza rapaz, se eu notar alguma gracinha com ela eu te arrependo. -Durval o ameaça.
__ Ninguém aqui vai ficar com gracinha, tratarei Eliza com total respeito. -Ele fala ficando sério.
Sou apresentada para todos que me recebe super bem. Logo depois Durval me mostra a minha mesa que vai ficar próximo a sua.
__ Já deixei alguns papéis separados em sua mesa, que você precisa estar atualizada hoje. -Durval diz me mostrando umas quatro pasta de processos.
__ Ok, começarei agora mesmo. -Digo animada.
Ele vai para sua mesa e se concentra em seu trabalho assim como os demais.
O primeiro caso que eu vejo e de um homem de 45 anos, que se declara culpado por ter matado um outro homem da mesma idade, sendo que estava em outro lugar na hora do crime.
Só que conforme o escrivão registrou ele ficou alterado quando soube que sua esposa estava no local alegando a todo momento que ela não tinha culpa de nada.
Claramente os fatos e as horas não batem para o ter tempo de assassinar uma pessoa e sim a sua esposa.
Leio os outros documentos anexados e tem várias testemunhas dizendo que estavam com ele em outro lugar enquanto a sua esposa tem só uma testemunha que dá seu depoimento de forma totalmente confusa.
No momento em que estou me inteirando das outras pastas, Elsa, a esposa do homem que se declara acusado chega para colher seu depoimento mais uma vez com seu advogado.
__ A senhora pode repetir tudo que disse em seu depoimento?
Durval pede e a mulher olha receiosa para o seu advogado, observo cada movimento atentamente.
__ Eu...estava em casa. -Fica muda e distante por um momento. __ Com uma amiga quando Jake chegou bêbado e desorientado....querendo nos atacar, nunca fui com a cara desse homem sempre meu sexto apitava quando via o meu vizinho.., O meu marido tinha saído com os tios e primos e eu fiquei sozinha em casa foi quando ele entrou....
Elsa começa a chorar ao começar lembrar do acontecido, seus relatos me passam sinceridade e entendo o motivo de Saulo querer proteger sua mulher.
__ Ele chegou a tocar na senhora?
Pergunto lhe entregando um copo de água pois ela está muito nervosa.
__ Não, ele me agarrou mas conseguir me solta e correr só que no momento em que fugindo dele acabei o empurrando e ele caiu do segundo andar.
__ Não precisa dizer mais nada senhora... -Ela me olha agradecida.
__ Pelo que a senhora relatou foi legítima defesa e sendo assim a possibilidade da senhora ser presa é menor do que o caso do seu marido a coisa complica um pouco.
Durval fala sério, assumindo sua postura de delegado, um dia quero ser que nem ele.
Quero ser firme e objetiva nas ocorrências que receber. Saber o que estou fazendo é o essencial para me tornar uma grande Delegada de sucesso em minha carreira.
Essa adrenalina domina meu corpo e minha mente e vou dá tudo de mim nessa nova profissão.
Analisarei com maestria cada pessoa que passar nessa delegacia e um mínimo furinho que seja pego o sujeito. Ainda ouvirão falar muito da delegada Eliza e muitos irão me temer.