Pelas semanas que se seguiram Nestha e Elain enviaram cartas e mais cartas. Dezenas ou centenas delas. Todas sem resposta.
Não até que a resposta chegou depois de meses de enviou sem qualquer tipo de resposta antes.
Havia uma data marcada e exigências para a visita.
A visita estava marcada para um dia no meio da semana. As onze horas da manhã, bem antes, nem depois. Não podiam ter armas, e elas queriam uma planta exata e completa da casa. Cada canto, cômodo, móvel, porta e janela.
Ela deu ao mestre espião uma planta da casa, que ela havia preparado com ajuda de Nestha. A planta continha o diâmetro e o perímetro exato da casa, assim como o da sala – onde elas receberiam as rainhas – , da forma que as rainhas haviam pedido. O restante da casa entretanto, ela não foi tão precisa, embora aos olhos dos desconhecido a planta parecesse estar certa.
Elain sempre achou aquela exigência estranha. Por que elas precisavam da planta da casa se elas só atravessariam para um cômodo dela? Elain também duvidava que elas fossem ficar tempo o suficiente para visitar a Mansão. E então ela se lembrava do ataque e rapto de Ianthe, aquela que levaria ela e sua irmã mais velha para Hybern para serem jogadas ao Caldeirão como nada além de um experimento. Ela sempre sentio que ambos o acontecimentos estavam ligados de algumas forma. Mesmo que ela estivesse errada sobre isso, se houvesse alguma forma de impedir que ela e Nestha fosse sequestrada e usada como nada além de ratos para o experimento de alguém fútil, então ela faria.
Nestha é claro que notou a planta da Mansão e não pode deixar de perguntar.
"Por que fazer uma planta errada?" Questionou.
"Por que exigir uma planta da casa em primeiro lugar?" Nestha parou por um momento, avaliando. De fato era muito estranho pedirem tal coisa.
"Mesmo assim. Não é muito arriscado desobedecer as exigências?"
"Não se elas não souberem que o fizemos. Elas não conhecem nossa casa, nunca poderiam dizer se estamos fazendo uma planta falsa ou não. E eu duvido muito que elas fiquem o suficiente para conferir" disse solenemente.
A maior parte das cartas foram levadas até elas pelo general. E todas as vezes Elain teve o vislumbre em primeira mão das encaradas de Cassian para Nestha. Era engraçado.
Pelos dias que se seguiram, ela tentou como podia conseguir alguma informação sobre as rainhas que não fossem o que se podia ler em livros. Notícias e até mesmo as mais simples fofocas. Elain se atentou a qualquer coisa que podia dar a ela alguma coisa sobre as rainhas.
Não havia nada. Em lugar nenhum. Ela desistiu eventualmente.
Outra coisa a preocupou pelos próximos dias que antecederam a visita das rainhas. Faziam tempos que ela não tinha notícias de seu pai. Das três filhas, ela era mais próxima do pai. Ela tinha seus recentementos com ele era verdade, mas ela também o amava. Seu pai era por tudo um homem gentil, ele não era um pai perfeito – embora ela duvidasse que existisse tal coisa – , e ele concerteza era um homem de muitas falhas, mas ele era um bom pai – na medida do possível – para ela. Ele também foi um bom pai para Nestha, a medida que a raiva e a indiferença dela permitia, assim como para Feyre, embora também houvesse muito ressentimento da parte dela. Elain não as culpava é claro.
Com o pai fora em viagem pelo continente a comércio, e sem notícias, Elain fez apenas o que podia fazer no momento. Mandar uma carta.
Perguntava como estava sua viagem e os negócios, sua saúde e ademais.
Feyre veio visitá-las nas terras mortais algumas vezes mais, mas passava a maior parte de seu tempo treinando seus poderes na Corte Noturna. Era engraçado ouvi-la reclamar do desastres de seus treinos.
Ela não viu muito mais do machos Illyrianos, além de quando Cassian trazia as cartas. Mas Rhysand sempre mandava saudações por ele ou por Feyre.
Elain esteve mais ocupada em dispensar o mais educadamente que sua paciência permitia o Sr. Graysen. De novo.
O homem não desistia.
Sempre que a via nos pouco bailes ou festas, ou qualquer coisa que remetiam a autasociedade, o homem estava atrás dela, em tentativa cansativas, bregas e irritantes de flertar com ela, e fazer com que ela concordasse em corteja-la. E sempre que a via na rua agia insistentemente em acompanha-la.
Era irritante pra casete.
No exato momento Elain se encontrava reunidas em uma tarde do chá, com muitas Ladys da autasociedade, desejando morrer ater que continuar em meio a mulheres tão fúteis e intelectualmente limitadas. Falando de homens e casamentos, enquanto ofendiam e criticavam umas às outras com palavras bonitas, julgando aquelas que não faziam parte do padrão, da norma, como se isso fosse elevar seus baixos níveis de discrepância.
Elain teria recusado o convite para aquela festa do chá, se pudesse. Mas aparentemente depois de doze recusas Lady Evanght ainda não havia cansando de tentar convidá-la. E ela não podia recusar seu convite pela décima terceira vez.
Então aqui estava ela, tendo que ouvir a voz irritante e esganiçada de Cressida Cowper. A menina falava algo sobre ter certeza que teria sua mão pedida em casamento por algum lorde que ela não havia perdido seu tempo ouvindo ou decorando o nome – que a Mãe desse vistas e uma capacidade de pensar melhor ao pobre homem se ele realmente estava cortejado alguém tão detestável quanto Cressida Cowper, ouvidos também se ele teria que ouvir a voz dela até que a mulher morresse ou ele mesmo desse as botas.
Aparentemente seu grande interesse em sua própria xícara de chá ou a falta de interesse em em sua não muito boa proposta de casamento – não para o noivo é claro – , chamaram a atenção de Cressida 'eu preciso de toda a atenção possível' Cowper para si. Que a Mãe a desse forças, por que ela não sabia o que faria se tivesse que ouvir a voz de Cressida Cowper por mais um minuto.
"E como vai seu noivado, Lady Elain?" Perguntou dando a ela um olhar facilmente inocente.
Noivado?
"Acho que cometeu um erro Lady Cressida, eu não estou noiva"
Cressida Cowper fez uma cara meio supresa, meio duvidosa, como se tivesse esquecido de algo. "Oh! por favor, perdoe-me, as vezes me esqueço, mas por favor não me culpe, afinal, na sua idade, já se espera que esteja casada, afinal" deu outro de seus sorrisos fingidamente inocentes. Velha e encalhada, era o que sua belas desculpas diziam.
"Não se preocupe Lady Cressida. É normal que em uma idade jovem tão como a sua, ter pensamentos tolos ou apenas pensar em futilidades, sem uma real perspectiva de futuro" o sorriso doce de Elain a fazia parecer como uma irmã mais velha confortando a irmã mais nova após seu erro. Tola, fútil e sem futuro, eram o que as palavras de Elain queriam dizer.
O sorriso que Cressida Cowper morreu e seu rosto se torceu um pouco.
Elain encarou bem garota a sua frente. E não deixar de pensar em como ela havia sido precisa em sua palavras.
Cressida Cowper era uma garota tola – para não se dizer burra – , fútil e sem um grande futuro pela frente, pois se ela achava que se casar com o primeiro Lorde que propusesse sua era uma boa ideia, apenas a julgar por sua boa aparência, então a garota era de fato muito estupida. Ainda mais se achava que com isso iria se sobressair sobre as outras.
Ela podia tentar jogar aquele jogo de palavras difíceis de duplo sentido que os nobres gostam de jogar para tentar se sobressair uns sobre os outros.
Mas enquanto ela ainda estava aprendendo a jogar, Elain já era uma mestre na arte das palavras.
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Rebirth Court
FanfictionElain amava o universo de acotar, a história era incrível, e gostava mais ainda do fato de haver uma personagem de mesmo nome que ela. Um dia, em sua caminhada de volta para casa, Elain sofre um acidente. Ela achava que morreria, mas qual não é sua...