Capítulo 42

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(obs: é contra as regras impostas por essa autora que os comentários sejam contagens de númerosvocê pessoa que fez isso, você sabe o que fez.
Obs²: por favor comentem o máximo que puderem, seus comentários são o que me motivam a continuar a escrever e muitas vezes me servem de inspiração, então comentem seus reações e sua teorias elas meu combustível para escrever, obrigado por todos os comentários positivos que me deram desde que comecei esta fic)

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"Ela comeu?" Perguntou Rhysand.

Lucien negou em suspiro.

"Temos que fazer alguma coisa" Cassian assim como os outros dois estava preocupado com a situação de suas parceiras. Mesmo que Nestha ainda não soubesse disso, ou qualquer outra pessoa.

"Mas o que?" Rhysand.

"Não sei" Cassian. "Como Feyre está?"

"Chorou por horas até adormecer, e diz estar indisposta, mas acho que isso é apenas uma desculpa para não acabar vendo uma das irmãs" a cabeça de Rhysand doía de preocupação. "E Elain?" Perguntou a Lucien.

"Ela não come, não bebe, e está tento pesadelos, o que significa que também não está dormindo. Passa metade do tempo olhando para o nada e na outra metade está as lágrimas" ele esfregou o rosto, preocupação e frustração borbulhando em seus ser. "Nestha?" Perguntou ao General.

Cassian suspirou pesado. "Com raiva. Ameaçou corta minha bolas só de ter tentado tocar no assusto. E chora. Muito"

Os três suspiraram juntos.

Eles não sabiam o que fazer.

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Elain encarava o vazio. Seus olhos vermelhos depois de tanto chorar. Ela se sentia cansada, esgotada.

O colchão afundou ao seu lado. Dedos carinhosos tocaram suavemente seu cabelo.

"Converse comigo, por favor" Lucien pediu. "Já fazem três dias"

"Me sinto cansada"

Lucien suspirou se movendo para que ficasse em frente a ela. Seus olhos se encontrando. "Que tal comer alguma coisa?"

Ela negou. Lucien suspirou.

"Precisa comer alguma coisa"  Ele ficava cada vez mais preocupado. "Por favor, por mim" ele pediu. Um último apelo desesperado.

Elain sentiu aquele puxão pelo laço. A preocupação genuína e a angústia inundavam o laço.

"Tudo bem" sua voz era apenas um fio de sussurro.

Lucien abriu o maior dos sorrisos.

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A sopa era leve e saborosa, e Elain nem havia se dado conta de como estava com fome até que Lucien lhe servisse a primeira colherada – ele havia insistido em lhe dar comida na boca, mesmo sobre os seus protestos.

"É gostoso" Ela elogiou.

Lucien sorriu feliz. "Fico que tenha gostado. Fui eu que fiz"

"Mesmo?" Ele acentiu. "Cozinhou pra mim?"

"É claro que sim, minha senhora" o rosto de Elain ficou quente.

"Da próxima vez que cozinha pra mim, me chame. Eu quero ver"

Ele sorriu. "Pode deixar"

Eles estavam sorrindo um pro outro. Até que Elain não estava mais sorrindo.

"Você acha que... acha que elas me odeiam?" Sua voz estava preenchida de receio.

Lucien segurou suas mãos, espalhando seus calor por seu corpo com seu toque quente. "Não sei por que você fez o que fez, mas independentemente do por que sei que houve um motivo" ele acariciou seu rosto. "Eu mais do que ninguém sei como família pode ser cruel, e como lidar com ela pode ser difícil. Mas também sei o quanto você e suas irmãs se amam. E o quanto o amor de vocês é forte. Elas podem estar chateadas agora, mas isso é passageiro. Vocês vão se resolver"

Elain se jogou nos braços de seu parceiro, e ele retribuiu seu toque em um abraço aconchegante e caloroso.

"Obrigado" ela deu um sorriso doce a ele.

"Sempre estarei aqui pra você, sempre que precisar"

"Eu também. Sempre estarei aqui pra você" então seu olhar assumiu determinação. "Temos que ir"

"Ir? Onde?"

"Reunir os outros. Uma guerra se aproxima, e ela não vai parar pelas minhas discussões familiares" ela respirou fundo. "Temos coisas a fazer"

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"Tudo certo como eu pedi?" Perguntou a Azriel ao seu lado.

"Sim. Eles estam aqui. Dá forma que pediu"

"Ótimo" ela respirou fundo. "Me espera aqui?" Perguntou a Lucien apertando sua mão.

"O tempo todo"

Ela sorriu em resposta. "Vamos?" Perguntou a Azriel. O mestre espião assentiu.

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Os Reis Corvos estavam curados e recuperados como ela havia pedido.

"Ora, ora" o branco falou.

"Então finalmente ela resolveu dar as caras" o preto completou.

"Faram algo por mim"

"Não faremos nada por você" disse o primeiro.

"Quase morremos por sua causa" disse o segundo.

"Vocês me devem. Uma dívida de vida, de sangue"

"Não devemos nada a você" disseram juntos.

Elain sorriu. "É o que acham? Mesmo? Não tenho muita certeza"

"E pelo o que deveríamos dever a você?" O preto Perguntou áspero.

"Suas vidas. Estão vivos por que eu permitir que o fizessem, ou acham que a criatura na biblioteca teria polpado vocês?" Eles estremeceram a menção de Bryaxis. "Ele se ofereceu para mata-los, eu disse para que não. Me devem a vida"

"Quando voltarmos para o nosso mestre–"

"Voltar pro seu mestre? O que que acha que vai acontecer se voltarem para o seu mestre? Que eles os recebera de braços abertos? Com condolências?" Ela debochou. "Teram sorte de permanecerem vivos se voltarem para ele" ela os circulou. "Como acha que ele deve estar se sentindo ao saber que vocês falharam na única tarefa que ele deu a vocês, capturar uma simples e fraca feerica ressem feita que sequer podia se defender contra vocês e vocês ainda ainda fracassaram em sua missão, depois de ele ter se esforçado tanto em abrir uma brecha em nossas proteções" ela riu. "Tortura. Humilhação. Dor até seus últimos segundo. Teram sorte se ele lhes der a misericórdia de os matar de  uma vez"

Pelo olhar no rosto deles Elain sabia que estava certa em cada uma de suas palavras.

"Darei as vocês uma escolha. Podem voltar para o seu mestre e morrer uma morte miserável ou podem me servir e viver"

Os Reis Corvos se entreolharam. Conversando pelo olhar.

"O que quer que a gente faça?" O branco perguntou.

Elain sorriu. "Apartir de agora me chamem de mestra"

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