Efeito Ardente - Jenlisa (g!p)

26♡

Acordei sentindo meu corpo muito pesado. Não precisei abrir os olhos para saber que o sol já havia parecido. Me movi na cama a sentindo extremamente quentinha e gostosa.

Não lembro muita coisa do que aconteceu ontem, tenho apenas flashes onde guto me tirou da festa, alegando que não estava mais bem para continuar alí. Abri os olhos e voltei a fecha-los novamente ao dá de cara com a janela do quarto aberta. O sol estava alegre

— bom dia, morena

Tomei um susto com a voz grossa ecoando dentro do quarto. Guto estava perto da porta, segurando uma bandeja cheia de comida nela.

— Bom dia, moreno

— Achei que não ia acordar nunca — se aproxima

— Já disse que sua cama é como o paraíso?

— Já, todas às vezes que deitou nela

Sento após o moreno colocar sobre meu colo a bandeja. Tinha de tudo alí, bolo de chocolate, omelete, pães, café, leite, frutas e até geleia.

— Vai me deixar mal acostumada com esses serviços

— Apenas um agrado para minha amiga ciumenta

Ciumenta?

Avaliei sua fisionomia tentando entender o que ele quis dizer com aquilo. Será que aconteceu alguma coisa ontem? Realmente não lembro de nada sobre. Ele não deu tempo para que eu pudesse fazer uma retruca, saiu em direção ao banheiro.

Encarei a comida em meu colo e de pronto comecei a devora-la. Minha fome chegava a machucar, dóia a barriga de tão seca. Eu mal respirava enquanto comia. Quando estava tomando o último gole de suco, senti uma queimação em meu estômago e uma onda subindo até minha garganta. Coloquei minha mão contra a boca e levantei o mais rápido possível, invadindo a privacidade de guto dentro do banheiro.

— O que é isso? O que foi? — escutei quando abri a porta rápido

Meus joelhos doeram com a rapidez em que me coloquei no chão, desesperadamente.

Que sensação horrível. Era quase como colocar todos os órgãos para fora. Meus olhos lacrimejando com a onda forte que vinha de dentro, junto a fraqueza repentina de minhas pernas.

— Ah.. guto! — meu medo era cair, minhas pernas parecia duas gelatinas

Ouvi o estrondo dele abrindo a porta do box e se colocando atrás de mim. Sua mão firme me agarraram pela cintura enquanto a outra se prendeu no meu cabelo em um ponho.

— Ahh... Meu deus! Me ajuda...

— Não se preocupa, estou te segurando.

Minha cabeça foi esvaziando junto ao meu estômago, que doía a cada contração abdominal. Levei minha mão até minha barriga, ato totalmente acolhedor para acalentar aquela dor.

— aiii — suspiro fundo

— Fica tranquila, coloca tudo pra fora.

Depois que coloquei toda aquela comida pra fora e provavelmente a bebida que tomei na noite anterior, sentei sobre meus calcanhares e suspirei fundo, tentando desacelerar meu coração. Guto soltou meu cabelo e apertou a descarga, me ajudando a levantar em seguida. Parecendo saber que ainda sentia minhas pernas fracas, ele me pega no colo e me senta sobre a pia do banheiro. Alí notei que no desespero de me ajudar ele saiu do box sem nada. Guto fecha a tampo do vaso e se estica para pegar a toalha estirada sob o box.