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Fui uma criança que via o mundo com cores diferentes, o céu mais azul, a grama mais verde, o sol mais detalhado ao ponto de não incomodar meus olhos, as flores com cores mais tridente e a vida com a cor que ela realmente tem. Cores que só existia em mim, nos meus pensamentos detalhista.

Criada por pais extremamente rigorosos e autoritários, vivi minha vida inteira em Monterrey no México. Mas eu tinha sonhos, sonhos esses que não podiam se concretizar alí.

Mas antes de contar como anda minha vida atual, irei apresentar um pouco da minha família a vocês

Alexandro kim é um homem totalmente machista, não esconde quanto ao seus pensamentos fúteis sobre alguns assuntos. com o tom de voz naturalmente grossa e sem emoção, viveu uma vida super difícil antes de conhecer minha mãe, e isso era bem entendido por mim. Ele simplesmente se fechou para o mundo depois de uma vivência ainda jovem.

Minah kim, minha mãe, tem a mesma personalidade do meu pai. Sem muitos sorrisos, extremamente fechada e sem emoção facial ou fala. Ela nunca foi de dizer coisas bonitas, apenas balançava a cabeça em aprovação, ou não.

Cresci sem palavras de afirmação, o que me fez entender muitas coisas pela falta dela.

Eles me criaram de forma fria e sem amor físico. Mas foram pais ótimos, não posso negar. Apesar de poucas palavras doces e demostração de afeto, eles me criaram e me ensinaram o caminho certo. Me ensinaram com o tom de voz grave a me portar diante dos outros, me ensinaram o sim e o não, o certo e o errado, o justo e o injusto.

Juan e Martin são meus irmãos mais velhos, tem vinte e oito anos atualmente e seguem carreiras distintas. Ainda no México, Juan seguiu a carreira de contador de Financias, sério e calmo, assim como meus pais.

Já Martin é um professor de teatro, alegre, divertido e brincalhão. Mas ele não é só isso. Martin é formado em fisioterapia, porém não exerce a profissão apesar de poder. E sim, eles são gêmeos idênticos, fisicamente.

Depois dos meus irmãos gêmeos nasceu minha irmã paola, vinte e sete anos atualmente. Ela é uma mulher tão linda, alta, pele clara, cabelos negros, sorriso largo e olhos azul. Ela é o tipo mulher mexicana que atrai a atenção de todos em volta, extremamente encantadora. Ao se formar também na faculdade de fisioterapia em Monterrey, Paola foi para a Rússia um ano depois de se casar com Lucca, seu atual marido.

E tem minha irmã mais nova, onze anos. Lua é uma menina doce e calma. Mas ela é "diferente", especial. Diagnosticada com Síndrome de Down assim que nasceu, se tornou nosso maior xodó. Ela é nossa princesinha, super linda e carinhosa, fala um pouco enrolado, mas isso pra gente é a coisa mais fofa do mundo.

Dos meus irmãos eu fui a única que nasci com os traços coreanos da minha mãe. Juan, Martin, Paola e Lua são a cópia viva do meu pai, altos e olhos azuis impactante. E eu? Uma simples baixinha de olhos puxados na cor castanho escuro. Mas eu não me importo muito com isso, tenho duas nacionalidades lindas e amo isso.

Ao sair da escola aos dezesseis anos, fui morar com paola em Moscou.

Foi difícil de início, foi uma decisão difícil, principalmente quando pensava na lua, que na época tinha seis anos. Eu era extremamente apegada ao seu chamego, mas sabia que isso um dia iria acontecer, porque antes de Paola ir embora com Lucca ela me disse que assim que eu me formasse na escola iria me buscar, e foi o que aconteceu. Ela mesma voltou para o México e refez o convite de ir morar com ela e seu marido no maior país do mundo

Efeito Ardente - Jenlisa (g!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora