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PEDRI GONZÁLEZ 🛵

Uma semana havia se passado desde aquele acontecimento no CT. Isabella andava meio sumida e com razão, né?Até eu ficaria mal com isso. Na verdade, eu estou mal porque ela é minha amiga.

Eu passava no mercado todos os dias mas ela não se encontrava lá. Mandei algumas mensagens para ela e a garota alegava que estava bem. Não mandava todos os dias para não sufocá-la.

Nesse momento, eu estava no mercado mais por necessidade. Tudo bem que eu vinha basicamente todos os dias pela a Rossi, mas eu comprava somente duas coisinhas e ficava de bate papo com a garota. O mercado estava vazio e chato hoje. Fazer compras sem a companhia de Isabella era um saco e deprimente.

Geralmente eu e a Rossi andávamos pelo mercado todo com nossos carrinhos somente para conversar. Ela também comprava pouquinhas coisas, talvez ela usasse o mesmo esquema que eu. Mas essa semana, ela realmente não apareceu nenhum dia.

Enquanto eu pegava meus ingredientes para fazer meu macarrão ao molho branco, estava em dúvida em qual marca pegar já que eu não entendia nada sobre marcas. A verdade era que quando eu fazia compras grandes assim, trazia Gavira comigo porque ele entendia mais desse assunto.

Confesso que desde o nascimento de Isabel, eu me surpreendia com Pablo. Andava bem mais responsável, estava mais maduro e não fazia tantas piadas como antes. Nem agia mais como um otário apaixonado pela sua namorada.

Eu e Ferran pioramos muito nesse sentindo de amadurecimento. Já fui muito responsável, mas acho que Torres me puxou para o lado dos que correm da maturidade. Desde seu término com a filha do técnico do PSG, Sira Martinez, ele mudou demais. Ferran não admitia, mas ele ainda não havia superado Sira e olha que eles terminaram há 3 anos.

Voltei a minha situação de escolha das massas e bufei fazendo um biquinho. Por que existiam vários tipos de massa? Era tudo macarrão.

— Pega a marca azul. - uma voz diz passando por trás de mim. — É a melhor do mercado. - logo saiu da sessão de massas.

Vi pela visão periférica a dona da voz passar e senti meu coração palpitar. Era a garota que eu estava sentindo falta. Sorri animado e peguei a massa, logo corri para a direção onde ela havia ido e estranhamente Isabella estava na sessão de doces. Bella odiava doces, então sua situação estava crítica. Me aproximei dela enquanto a garota jogava vários tipos de doces no carrinho.

— Vai dar dor de barriga. - iniciei bem humorado.

— Quem vai ficar no vaso sou eu. - Bella falou focada nos doces.

— Verdade, graças a Deus não vou ficar de cu frouxo. - dei ombros e ela me olhou.

— Pedro? - me olhou de cima a baixo.

— Oi, cenourinha. - sorri sem mostrar os dentes.

— Não sabia que era você, perdoe a grosseria. - ela suspirou. — Não estou em um bom dia.

— Ah, acontece... - dou ombros.

Ela concordou e voltou a pegar seus doces, era uma quantidade absurda e eu já estava ficando preocupado. Seu carrinho estava cheio de balas, pipocas, chocolates e muito, mas muito biscoito de chocolate.

precious - pedri gonzález Onde histórias criam vida. Descubra agora