precious - pedri gonzález

#22

PEDRO GONZÁLEZ 🛵

Hoje era meu aniversário de 24 anos.

Confesso que não era o cara que ficava totalmente animado com aniversários e essas coisas, ficava mais animado pelo aniversário dos meus amigos e da Isabel.

Não gostava da sensação de estar envelhecendo.

Ontem à noite, eu e Isabella passamos a virada de meu aniversário dando uns belos amassos na hidromassagem do meu banheiro que dava vista a bela cidade de Barcelona. Claro que não rolou nada mais além daquilo no quarto, foram apenas umas bitocas e conversamos bastante.

— Estou pensando naquele bolo. - Isabella fala mexendo no celular.

Estávamos no jardim deitados em uma espreguiçadeira de frente para a piscina. Eu estava deitado de barriga para cima com a cabeça entre suas pernas fazendo carinho em sua coxa de vez em quando dando umas leves apertadas na carne farta enquanto a menina acariciava meu couro cabeludo com a mão esquerda enquanto usava seu celular com a mão direita.

— Depois do almoço. - falei baixo e de olhos fechados.

— Hum. - ela resmungou.

Isabella me acordou com um belo café da manhã montado por ela mesma - na verdade ela pediu as coisas em uma padaria - e eu simplesmente adorei e achei a coisa mais fofa do mundo. Havia várias comidas e um pequeno bolo decorado como se fosse um campo de futebol e na lateral havia as cores do Barça.

Ela era incrível.

— O que vai querer fazer hoje? - a voz feminina me fez abrir os olhos.

— Planejo ficar aqui o dia todo com você. - respondi simples dando os ombros.

— Só isso? - tirou a atenção do aparelho e me encarou.

Levantei da cadeira apenas me sentando e observei a menina que vestia seu biquíni com um cropped tomara que caia preto e seus short jeans claro. Seus cabelos estavam soltos e estava sem maquiagem alguma revelando suas sardinhas. Cocei minha nuca pensando e concordei com a cabeça.

— É, eu não planejava mais nada. - fiz um biquinho. — Queria ficar aqui com você o dia todo...

— Pepi, é seu aniversário. - falou como se fosse óbvio.

— Não sou muito de comemorar. - olhei para a piscina.

— Nem com a Isabel e seus amigos? - voltou a atenção ao seu telefone.

— Talvez.

Na verdade eu queria evitar meus amigos hoje, já que os conhecendo bem, sei que vou sofrer muito com as piadinhas sobre fazer vinte quatro anos.

— Você quem sabe. - deu ombros e largou o seu celular.

Ela abriu um sorriso fechado para mim e automaticamente sorri observando a menina. Peguei meu celular e abri a minha câmera preparado para fotografá-la.

Acho que minha linguagem do amor com Isabella era fotos.

A mais nova nem reclamou, apenas se ajeitou na cadeira e fez uma pose para a foto. Fiquei apertando o botão diversas vezes tirando diversas fotos de Isabella que era simplesmente a garota mais linda que havia visto na vida.

— Tá bom, chega. - ela abaixou meu celular e eu tentei levantar.

— Não, mais fotos! - começamos a brigar na brincadeira até que a menina segurou meus ombros e me puxou fazendo com que eu me deitasse por cima dela. — Ok, sem fotos. - larguei o celular.