Capítulo 55 - The end

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Gwendoline Christie Point View

As luzes douradas do Rio de Janeiro piscavam no horizonte, refletindo-se nos olhos de Jenna e nos meus enquanto adentrávamos o Copacabana Palace. Apesar do calor e do cansaço que pesavam sobre nós, havia uma emoção palpável no ar. Algumas fãs leais nos aguardavam na entrada, mas, graciosamente, optamos pela entrada dos fundos, agradecendo silenciosamente por todo o amor que nos rodeava.

Chegando à suíte master, um refúgio de luxo no coração da cidade, nos deixamos cair na cama macia. Jenna se aninhou em meu peito, seus dedos brincando suavemente com os fios dos meus cabelos. Enquanto eu acariciava sua pele macia, começamos a falar sobre tudo o que tínhamos vivido juntas.

— Sabe, Jenna — comecei, minha voz suave e repleta de emoção — eu jamais imaginei que poderia viver algo tão intenso como o que vivi contigo. Lembro-me do nosso primeiro beijo, do seu jeito ousado naquele hotel.

Jenna ergueu os olhos para encontrar os meus, um sorriso tímido brincando em seus lábios.

— Se eu não tivesse tomado a iniciativa, você a tomaria? Não podia deixar passar a oportunidade de pelo menos ganhar um beijo seu.

Olhei para o teto, perdendo-me nas memórias que inundavam minha mente. — Eu tinha tanto medo naquela época — continuei, minha voz um sussurro quase imperceptível —mas se eu tivesse deixado o medo me dominar, hoje eu não estaria aqui ao seu lado.

Jenna começou a traçar padrões imaginários na minha pele, seus dedos suaves proporcionando um toque de calma à minha alma agitada. No calor daquele momento, percebi o quanto nossa jornada juntas tinha sido transformadora. Cada desafio, cada risada compartilhada e, claro, cada beijo apaixonado, haviam nos moldado, nos trazendo para esse instante de amor e aceitação mútua.

A pequena adormeceu nos meus braços, seu corpo delicadamente pressionado contra o meu. Enquanto observava sua respiração tranquila e regular, meu coração se encheu de uma sensação inebriante de amor e gratidão. O calor suave da suíte master nos envolvia, criando um casulo íntimo e seguro para nós duas.

Eu acariciava os cabelos de Jenna, deixando meus dedos traçarem padrões suaves em suas madeixas sedosas. Cada toque era uma promessa silenciosa de meu amor por ela, um amor que transcendia o físico, mergulhando nas profundezas da nossa conexão emocional. Ela parecia tão serena enquanto dormia, seu rosto iluminado pela luz fraca que escapava pelas cortinas entreabertas.

Naquele momento, uma mistura de ansiedade e excitação se apoderou de mim. O próximo dia trazia consigo a promessa de algo especial, algo que eu tinha preparado com todo o meu coração para Jenna. Minhas mãos tremiam ligeiramente ao pensar em sua reação à surpresa. Eu esperava que fosse algo que a fizesse sorrir ainda mais, algo que pudesse transmitir o quanto ela significava para mim.

Enquanto aconchegava Jenna mais perto, meu olhar se perdeu nas estrelas lá fora. O mundo parecia quieto e pacífico, e no meio desse silêncio, meu coração sussurrava palavras de amor para ela, palavras que eu esperava poder expressar de maneira tangível no dia seguinte.

(...)

O dia amanheceu com o calor tropical do Rio de Janeiro, pintando tudo com um brilho dourado. Enquanto Jenna, que acordou misteriosamente radiante e cheia de vida, estava em uma chamada de vídeo animada com sua mãe durante o café da manhã, eu a observava, apreciando sua alegria contagiante. Enquanto isso, eu saboreava um suco de laranja gelado, deixando o frescor da fruta misturar-se com a brisa quente que vinha do oceano.

O sol brilhava forte e a ideia de ir à praia pairava no ar. Os olhos de Jenna encontraram os meus em um convite silencioso, e eu, brincando sobre minha falta de afinidade com o sol, aceitei com um sorriso.

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