Lorena
Eu e meu irmão chegamos no orfanato, as crianças vieram nos cumprimentar, são uns amores, nos puxaram super animados para mostrarem os brinquedos, roupas, calçados e mais algumas coisas que tinham ganhado.
Era muita coisa, todas de boa qualidade, e a festa também era maior do que eu esperava, eu sabia que o tal doador era alguém rico, mas não esperava tudo isso, porém, pensando bem era de se esperar, se parar para analisar as crianças aqui vivem muito bem, tem coisas e comida boa, a estrutura do lugar está sempre ótimo, em quesito material não falta nada e eu sei que tudo isso só é possível, por causa das doações desse tal homem.
Certo tempo depois, eu estava em um dos dormitórios fazendo um curativo no joelho de uma das crianças, ela tinha se machucado caindo enquanto brincava, soube que o tal doador já chegou, mas ainda não o vi.
—Prontinho pequena, agora tá tudo bem, mas tenha mais cuidado quando estiver correndo de novo, combinado?
—Combinado tia Lorena.
—Então bate aqui.
Batemos as mãos e ela deu um sorriso muito fofo, como eu amo esse trabalho, em seguida fomos para o jardim, ao chegar lá as crianças estavam reunidas sentadas assistindo um show de mágica de um dos voluntários que vive dizendo que um dia será o maior ilusionista do mundo, e para ser sincera acho que é possível, ele é muito bom, as crianças ficam parados olhando de boca aberta os truques dele.
A garotinha que estava comigo se sentou, e eu encontrei meu irmão que estava parado de pé olhando mais impressionado do que as crianças, ele sempre fica assim quando nosso colega faz seus truques.
—Ravi. -Disse tocando em seu ombro, ele estava tão concentrado que levou um susto e deu um pulo para trás.
—Que susto Lorena.
—Desculpa. -Disse rindo da reação dele. —Vou me sentar e comer alguma coisa, você vem ou vai ficar aí assistindo?
—Vou com você.
Pegamos sanduiche, refrigerante e nos sentamos em umas cadeiras um pouco afastadas, mas que ainda podíamos ter visão das crianças.
—E esses caras de terno por aqui? Estão acompanhando o tal doador, né? -Perguntei.
—Estão sim, e você não vai acreditar quem ele é.
—Quem?
—Eu.
Aquela voz, não acredito.
—Chefe?
Darlan e Dimitri estavam bem ali, ah não, depois do que aconteceu hoje de manhã eu não queria ver meu chefe tão cedo.
—Acho incrível como nos encontramos tanto, posso? -Darlan disse apontando para as cadeiras em frente as nossas.
—Claro. -Respondi e os dois se sentaram conosco. —O que aconteceu com seu pescoço? -Perguntei para Dimitri notando as marcas no mesmo.
—Briga de bar. -Ele disse trocando olhares com seu primo.
Começamos a conversar assuntos aleatórios, pude conhecer um pouco melhor eles, Dimitri é bem extrovertido e animado, o Darlan é mais tranquilo, ele é bem-educado e simpático, mas é um pouco frio.
—No geral eu amo minha vizinhança, mas tem um vizinho, o Senhor Hannes, detesto ele. -Ravi falou.
—Não exagera Ravi, ele é um senhorzinho gentil.
—Ele brigou comigo e me chamou de má influência.
—Você estava liderando as crianças do bairro para tocar as campainhas dos vizinhos e sair correndo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Don Darlan - Máfia, família, negócios e sangue #1
General FictionNÃO contém hot Darlan assumiu a poucos meses o cargo de Don em sua máfia, apesar do rapaz educado com a maioria as pessoas ao seu redor e protetor com quem considera importante, também possui um lado cruel e desumano, ao qual reserva para...