Capítulo 21

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Darlan

—Pronto terminei. -Disse finalizando a sutura. —Bom, agora eu tenho que ir.

—Obrigado Darlan.

—De nada, se precisar de algo, não hesite em falar comigo.

—Eu te acompanho até o carro. -Lorena disse.

Quando saímos da casa perguntei.

—Você disse que ele tem esse problema com hospitais desde os doze anos, alguma causa?

—A morte da tia Ingrid e da Liz, estávamos no hospital esperando notícias, quando o médico contou sobre o falecimento delas, as crises de pânico começaram naquele momento, e desde então é só ele entrar em um hospital que fica daquele jeito para pior que você viu aquele dia, os médicos disseram que foi uma fobia vinda por causa do trauma, e que eles já viram casos semelhantes antes.

—Como se o cérebro dele tivesse associado as mortes delas ao ambiente hospitalar, tenso, o ruim vai ser se um dia ele precisar de um atendimento que não vai ter como não ir.

—É, complicado, quando ele e meu ex-chefe brigaram, ele ficou muito ferido e foi levado para o hospital, tiveram que o manter sedado quase o tempo todo, era inviável demais ele ficar acordado lá.

—Entendi, bom eu tenho que ir, até depois. -Disse ao nos aproximarmos do carro.

—Até mais Darlan, tchau rapazes. -Ela disse para Vincenzo e Fabrizio, que retribuíram.

Entreguei a maleta de sutura para Fabrizio, e ele perguntou.

—O que aconteceu com o Ravi?

—Foi atacado por um bêbado com um pedaço de madeira na rua. -Disse e entrei no carro.

Eles entraram, e Vincenzo começou a dirigir.

—Ser atacado por um bêbado, que azar hein. -Fabrizio disse.

—Não tinha bêbado, ele foi sequestrado e espancado, tinha gente observando, eu precisava fingir que ele não me contou.

—Como? -Eles perguntaram juntos.

—Longa história, eu estou contando isso só para algumas pessoas de confiança, vou explicar para vocês, mas antes vou mandar alguns soldados ficarem de olho na Lorena e no Ravi.

Fiz algumas ligações e em seguida expliquei a situação para Vincenzo e Fabrizio.

—Ontem achei que eles estavam seguros desde que não fossem atrás desse homem, se eu tivesse imaginado que isso poderia acontecer, teria colocado alguém para protegê-los antes.

—Isso tudo é muito estranho. -Vincenzo disse.

—Muito estranho mesmo, mas eu vou descobrir o que está acontecendo.

Após o almoço, fui junto com Lucca até a mansão de Pietro Salvatore ter uma reunião, ele é o Don da máfia que se aliou a minha recentemente.

Chegamos na mansão, seus soldados se aproximaram dos carros, ao nos verem liberaram a entrada, os grandes portões de ferro se abriram, os carros entraram e estacionaram no pátio, um dos soldados de Pietro levou eu e Lucca até a porta do escritório.

Entramos, Pietro e seu consigliere Martino estavam sentado em um sofá no escritório, ao entrarmos eles se levantaram e vieram nos cumprimentar.

—Vi pelas câmeras sua chegada, cinco carros além do seu, eu diria que é uma escolta bem grande. -Pietro comentou.

—Atentados, fazer o que.

Após o atentando que sofri com a Lorena, dias depois houve um outro, assim como o primeiro meu pessoal conseguiu parar esse também. Lucca achou melhor pôr mais um carro na escolta.

Don Darlan - Máfia, família, negócios e sangue #1Onde histórias criam vida. Descubra agora