Darlan
—Pronto terminei. -Disse finalizando a sutura. —Bom, agora eu tenho que ir.
—Obrigado Darlan.
—De nada, se precisar de algo, não hesite em falar comigo.
—Eu te acompanho até o carro. -Lorena disse.
Quando saímos da casa perguntei.
—Você disse que ele tem esse problema com hospitais desde os doze anos, alguma causa?
—A morte da tia Ingrid e da Liz, estávamos no hospital esperando notícias, quando o médico contou sobre o falecimento delas, as crises de pânico começaram naquele momento, e desde então é só ele entrar em um hospital que fica daquele jeito para pior que você viu aquele dia, os médicos disseram que foi uma fobia vinda por causa do trauma, e que eles já viram casos semelhantes antes.
—Como se o cérebro dele tivesse associado as mortes delas ao ambiente hospitalar, tenso, o ruim vai ser se um dia ele precisar de um atendimento que não vai ter como não ir.
—É, complicado, quando ele e meu ex-chefe brigaram, ele ficou muito ferido e foi levado para o hospital, tiveram que o manter sedado quase o tempo todo, era inviável demais ele ficar acordado lá.
—Entendi, bom eu tenho que ir, até depois. -Disse ao nos aproximarmos do carro.
—Até mais Darlan, tchau rapazes. -Ela disse para Vincenzo e Fabrizio, que retribuíram.
Entreguei a maleta de sutura para Fabrizio, e ele perguntou.
—O que aconteceu com o Ravi?
—Foi atacado por um bêbado com um pedaço de madeira na rua. -Disse e entrei no carro.
Eles entraram, e Vincenzo começou a dirigir.
—Ser atacado por um bêbado, que azar hein. -Fabrizio disse.
—Não tinha bêbado, ele foi sequestrado e espancado, tinha gente observando, eu precisava fingir que ele não me contou.
—Como? -Eles perguntaram juntos.
—Longa história, eu estou contando isso só para algumas pessoas de confiança, vou explicar para vocês, mas antes vou mandar alguns soldados ficarem de olho na Lorena e no Ravi.
Fiz algumas ligações e em seguida expliquei a situação para Vincenzo e Fabrizio.
—Ontem achei que eles estavam seguros desde que não fossem atrás desse homem, se eu tivesse imaginado que isso poderia acontecer, teria colocado alguém para protegê-los antes.
—Isso tudo é muito estranho. -Vincenzo disse.
—Muito estranho mesmo, mas eu vou descobrir o que está acontecendo.
Após o almoço, fui junto com Lucca até a mansão de Pietro Salvatore ter uma reunião, ele é o Don da máfia que se aliou a minha recentemente.
Chegamos na mansão, seus soldados se aproximaram dos carros, ao nos verem liberaram a entrada, os grandes portões de ferro se abriram, os carros entraram e estacionaram no pátio, um dos soldados de Pietro levou eu e Lucca até a porta do escritório.
Entramos, Pietro e seu consigliere Martino estavam sentado em um sofá no escritório, ao entrarmos eles se levantaram e vieram nos cumprimentar.
—Vi pelas câmeras sua chegada, cinco carros além do seu, eu diria que é uma escolta bem grande. -Pietro comentou.
—Atentados, fazer o que.
Após o atentando que sofri com a Lorena, dias depois houve um outro, assim como o primeiro meu pessoal conseguiu parar esse também. Lucca achou melhor pôr mais um carro na escolta.
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Don Darlan - Máfia, família, negócios e sangue #1
General FictionNÃO contém hot Darlan assumiu a poucos meses o cargo de Don em sua máfia, apesar do rapaz educado com a maioria as pessoas ao seu redor e protetor com quem considera importante, também possui um lado cruel e desumano, ao qual reserva para...