Darlan
—Onde está o Jefferson? -Perguntei.
*silêncio*
—Don, acho que ele também morreu. -Disse Vincenzo.
—Droga, ajeitem esta bagunça. -Falei soltando o martelo que estava segurando.
Fui até uma área conectada com o galpão, nela possui alguns cômodos, entrei em um, troquei a roupa coberta de sangue por uma limpa e limpei meu rosto, pescoço, braços e mãos, eu estava cansado, exausto dessa situação já há muitos anos, respirei fundo, sai do cômodo e fui até meu carro, me sentando no banco de trás, coloquei o cinto e encarei o banco da frente em um olhar perdido.
—Nada de novo. *suspiro*
Disse meu primo e também Sottocapo (subchefe) Dimitri, sentado ao meu lado, olhando para frente e logo em seguido direcionando o olhar a mim, porém não me virei para ele.
—Nada. -Respondi.
—Não foi dessa vez, mas vamos conseguir pegar o Jefferson, ele vai pagar por tudo.
Dei uma risada irônica
—Foi isso, exatamente isso que papai tentou fazer durante anos, e agora que ele me passou o cargo de Don, estou trabalhando intensamente para conseguir, mas parece impossível, só conseguimos quase pegá-lo uma única vez, e quando estávamos perto, deu tudo errado... Esse miserável parece está sempre um passo a nossa frente. -Digo ficando com raiva e dando um soco na porta do carro, e logo após colocando a cabeça entre as mãos.
—Eu sei, mas tenho esperança que vamos conseguir pegar ele, quase o encurralamos uma vez, podemos fazer de novo.
Respiro fundo, me encosto no banco, viro o rosto encarando a janela do carro e observando, porém, meus pensamentos estão longe... Onde será que aquele verme está?
Aviso importante: O restante desse Capítulo, foi retirado do livro "Apenas uma esperança 1" mas não atrapalha em nada a compreensão.
=>Anos antes.
*—Eu nasci em uma família rica. Minha mãe Paula, trabalhava em uma empresa de tecnologia, e meu pai biológico era um homem chamado Jefferson, eu não entendia quando criança no que ele trabalhava, só sabia que dava muito dinheiro, e ele e minha mãe sempre brigavam por causa disso, além disso ele recebia visitas de muitos "amigos" estranhos, apenas anos mais tarde fui entender que ele se metia em esquemas ilegais, ele era um homem muito violento principalmente com a família, nunca foi um bom pai, parecia que nem se importava comigo, seu próprio filho. Certo dia quando eu tinha seis anos, voltei mais cedo da escola, minha mãe estava na empresa, notei que em frente à minha casa tinha alguns carros pretos de vidros com insulfilmes bem escuros, que aparentavam ser bastante caros, eu entrei em casa e meu pai estava na sala com alguns homens muito bem vestidos.*
—Papai?
—Derick, o que você está fazendo aqui? Não era para você estar na escola? -Questionou Jefferson.
—Te avisei ontem que eu ia sair mais cedo hoje, por causa do conserto que eles vão fazer na caixa d'agua da escola.
—Tinha esquecido disso.
—Eu só vou deixar minha mochila no quarto e pegar minha bola para jogar na rua.
—Não, sobe para seu quarto e fica quieto lá.
—É uma criança, ele apenas quer brincar, venha cá menino. -Disse Afonse
—Vai filho. -Disse Jefferson
—Olá Derick, prazer em conhece-lo eu me chamo Afonse.
—Prazer em conhecer também.
—Aquela ali é sua bola, certo? -Disse Afonse apontando para a bola no canto da sala.
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Don Darlan - Máfia, família, negócios e sangue #1
Ficción GeneralNÃO contém hot Darlan assumiu a poucos meses o cargo de Don em sua máfia, apesar do rapaz educado com a maioria as pessoas ao seu redor e protetor com quem considera importante, também possui um lado cruel e desumano, ao qual reserva para...