Darlan
=>Anos antes.
Estou voltando para casa acompanhado de meu primo, acabamos de cobrar a dívida de um homem que devia uma grande quantia para meu pai, e havia se recusado a pagar, pensou que poderia nós passar para trás, grande piada, o fizemos pagar cada centavo, melhor para ele, se não pagaria com a vida.
—Primo, olha aquilo. -Dimitri disse apontando.
Próximo a um carro com a porta de trás aberta havia um homem segurando um garoto que tentava resistir enquanto outro pressionava um pano contra seu rosto, claramente uma tentativa de sequestro, já até tenho uma ideia de quem está por trás.
Assim que notaram nossa presença largaram o garoto que caiu no chão e entraram no carro que acelerou, mas não chegaram nem ao menos na esquina, meu pessoal os interceptou facilmente, nos avistaram perto de mais, sorte a nossa, azar o deles.
Eu, Dimitri, Vincenzo e Marcelo nos aproximamos do menino no chão, ele já estava inconsciente.
—Vejam se ele tem alguma identificação. -Falei.
—Nada que ajude na mochila. -Vincenzo falou.
—Aqui no bolso, uma carteirinha estudantil, se chama Fabrizio Trentino, estudante da escola fonte de saber, aluno do primeiro ano do ensino médio, turma B e tem quinze anos. Essas são as únicas informações que tem aqui. -Marcelo disse.
—Quinze?! Eu facilmente chutaria que ele tem uns treze. -Dimitri disse.
Outros soldados se aproximaram.
—O que faremos? -Leonardo perguntou.
—Os homens que pegaram certeza que trabalham para o Jefferson, esse maldito ainda tem a cara de pau de agir na nossa cidade, os leve para o galpão, depois meu pai vai ir lá.
—Podemos brincar um pouco? -Leo perguntou.
—Desde que eles fiquem acordados para quando meu pai chegar na conversa, à vontade.
—E o menino? -Vincenzo perguntou.
—Não irei largar um garotinho aqui assim, não tem nenhum endereço ou telefone nas coisas dele, então vou levá-lo comigo, depois que ele acordar vai informar onde mora e eu o levo embora.
Já passou um tempo, colocaram Fabrizio em um quarto para esperá-lo acordar, Dimitri já foi embora, milagre, acho que se deixar ele fica 24 horas aqui em casa, meu pai ainda não chegou, está em um jantar de negócios.
Estou sentado no sofá de casa com meu notebook revisando um relatório, quando Vincenzo apareceu com o menino que já acordou, fechei meu notebook, o coloquei na mesinha de centro, apontei o lugar perto de mim no sofá e o garoto se sentou.
—Obrigado Vincenzo, já pode ir.
Ele assentiu e saiu.
—Como se sente Fabrizio?
—Bem, um pouco tonto eu acho, mas como sabe meu nome?
—Sua carteirinha. -A tirei de meu bolso e devolvi para ele.
—Ah, entendi, o moço me disse que seu nome é Darlan.
—Isso mesmo.
Ele parece meio assustado e ansioso, fica balançando a perna, observa tudo em volta e não me olha nos olhos.
—Obrigado, o moço disse que me salvaram do sequestro.
—É, eu sei que garotos da sua idade gostam de "dar rolê", mas ficar na rua a noite é perigoso, viu o que aconteceu.
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Don Darlan - Máfia, família, negócios e sangue #1
General FictionNÃO contém hot Darlan assumiu a poucos meses o cargo de Don em sua máfia, apesar do rapaz educado com a maioria as pessoas ao seu redor e protetor com quem considera importante, também possui um lado cruel e desumano, ao qual reserva para...