Capítulo 24

60 8 0
                                    

Darlan

Meu celular tocou, olhei na tela, era um dos soldados que está de olho no Bryan, atendi.

—Alô.

—Chefe, os tios do Bryan invadiram a casa e tentaram sequestrar o garoto, entramos em tiroteio, a tia dele está morta e o tio está vivo e amarrado dentro do porta-malas do carro.

—E o Bryan? -Perguntei preocupado.

—Ele está bem, só assustado, os pais dele estão trabalhando, meu parceiro tá ligando para eles.

—Certo, estou indo aí, bom trabalho. -Desliguei o celular, e avisei Vincenzo para mudar a rota.

Mais essa agora, esses tios dele já causaram muito na vida do Bryan e dos pais dele, eu até queria ter feito algo, mas o Bryan me pediu para deixar isso quieto, já fazia um tempo que eles tinham cortado laços com esses dois, e não tinham mais contato.

Chegamos rapidamente, assim que entrei, Bryan que estava sentado no sofá ao lado dos meus soldados, se levantou e correu, até mim me abraçando.

—Eu fiquei com medo.

O abracei de volta, apesar de serem melhores amigos, Bryan é totalmente o oposto do Luan, ele fica assustado fácil, e não esconde isso.

—Está tudo bem, não se preocupe, está seguro. -Falei.

—Vincenzo. -Ele disse, me soltou e abraçou o Vincenzo.

—Bryan, fica um pouco com o Vincenzo, eu vou conversar com meus dois soldados, ok? -Eu disse e ele assentiu.

Eles me explicaram que os tios dele entraram pelos fundos, mas logo conseguiram notar a movimentação estranha, de repente os dois apareceram gritando que finalmente iam sumir com o Bryan, houve um tiroteio, por fim a tia dele morreu e o tio ficou ferido, porém está vivo, fora de risco e dentro do porta-malas.

Meu pessoal que eu chamei para levar o tio dele para o galpão chegaram e vieram até nós.

—Descubram o que eles iam fazer com o Bryan, façam o que sabem fazer de melhor, e deixem que mais tarde vou finalizar.

—Sim senhor. -Eles assentiram e saíram, em seguida os pais do Bryan chegaram, desesperados correram e abraçaram o filho.

—Marcos, Debora. -Disse me aproximando.

—Darlan. -Disseram juntos.

Eles vieram até mim e me abraçaram agradecendo, depois fizeram o mesmo aos dois que protegeram o Bryan.

—Já fazem meses que não temos nenhum contato com eles, apesar de tudo que eles fizeram no passado, nunca imaginei que minha irmã e meu irmão tentariam sequestrar o próprio sobrinho. -Debora disse abraçada ao filho e ao marido.

—Mas pensando bem, quando nos vimos pela última vez, Kai disse que eles tirariam o que tínhamos de mais precioso, eu não quero nem imaginar o que teria acontecido se seu pessoal não estivesse por perto Darlan, muito obrigado mesmo. -Marcos disse.

—Aqueles dois sempre me odiaram, eu me lembro de quando era pequeno escutar eles citando algo sobre "sumir comigo" e "entregar para o chefe." -Bryan comentou.

—Chefe? -Perguntei confuso, como assim chefe.

—Eu também nunca entendi essa parte, mas seja o que for, pelo jeito eles falavam sério.

Essa história tá estanha, mas certeza que meu pessoal vai descobri algo. Conversei um pouco com os três e depois sai, entrei no carro e fui até a casa de Lorena, cheguei toquei a campainha e Ravi atendeu.

Don Darlan - Máfia, família, negócios e sangue #1Onde histórias criam vida. Descubra agora