Capítulo 25

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Darlan

Deixei Lorena na minha casa e sai, assim que fechei a porta e virei vi o Dimitri em minha frente com um sorrisinho no rosto.

—Minha mulher?

Eu sabia que isso ia chegar nele, mas já?

—Quem te contou?

Ele apontou com a cabeça, olhei na direção.

—Eu te mato Leonardo. -Eu deveria ter imaginado.

Dimi e Leo juntos parecem duas velhas fofoqueiras.

—Abaixa esses stress, você não ia sair com tua mulher hoje?

—Para de falar isso, eu só tive um pequeno equívoco na hora de falar, apenas, isso não significa nada, e eu vou sair com a Lorena, mas teve um imprevisto, a deixei aqui em casa vou resolver e depois volto para buscá-la.

—O que houve?

—Soube do que aconteceu com o Bryan?

—Fiquei sabendo.

—O pessoal que está interrogando o tio dele me ligou, o cara está ligado ao Jefferson, ele disse que tem algo para contar, mas só fala na minha presença.

—Eu vou com você.

Um tempo depois chegamos ao galpão, entrei, Kai estava preso por correntes pelas mãos, suspenso, em baixo dele tinha uma poça de sangue.

—Vamos que hoje estou com pressa, o que tem para dizer?

—Don Darlan, o grande.

—Não estou com tempo para gracinhas, me diga de uma vez o que tem para falar.

—Calma, quanto stress, nem parece que quem está sendo torturado sou eu.

Tem uma coisa que está me incomodando, Kai é da facção do Jefferson, mas ele e seu pessoal passaram um tempo fora daqui da capital do país e só voltaram a pouco tempo, mas eu sei bem que Kai e Mariane, nunca saíram daqui.

—Aliás, eu tenho uma pergunta antes, se você e sua irmã são da facção do Jefferson, porque nunca saíram daqui no período que ele se manteve afastado?

—Isso está ligado a informação que quero te passar, eu e a Mari, éramos o contato de uma pessoa.

—Uma pessoa?

—Sim, e aqui está a informação que veio buscar, Don Darlan, deveria rever as pessoas que estão com você, pode ter alguém por anos, segurando uma faca nas costas tanto do seu pai quando ele era o Don, quanto de você agora.

—Um traidor... -Meu primo comentou surpreso.

Agora tudo faz sentido, porque Jefferson está sempre um passo a nossa frente, tem alguém o informando do que fazemos.

—Quando eu pegar esse traidor, vou arrancar o brasão da família do pulso dele com uma lixa. -Disse.

—Eu sei que vou morrer aqui hoje, e sabia que ia acabar deixando essa informação escapar, mas é muito bom poder ver sua cara ao descobrir que tem alguém te enganado esse tempo todo, por isso que disse que só falaria na sua presença.

—Quem é? -Perguntei com raiva.

—Essa informação vou ficar te devendo, todas as vezes que nos encontramos, tanto ele quanto eu e a Mari íamos disfarçados, nem ele sabe nossas identidades, nem nós a dele.

Apesar do deboche, ele parece está sendo sincero, droga, preciso descobri logo quem é o traidor.

—Arranquem dele tudo que conseguirem sobre a facção do Jefferson. -Disse e sai.

Don Darlan - Máfia, família, negócios e sangue #1Onde histórias criam vida. Descubra agora