Capítulo 13

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Eu devo ter bebido demais.

Nami me deixou na porta do quarto e foi para o quarto dela, não vi há onde era, entrei no meu quarto e tirei os sapatos que estavam matando os meus pés.

- Finalmente! - quase gritei.

Comecei a me remexer para achar o zíper, peguei a ponta dela e puxei, ela parou ainda em cima, onde meu braço já começava a doer.

- Fala sério! - resmunguei.

Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos, continuei puxando, com isso, pulando ao mesmo tempo.

- Saia! - comecei a entrar em desespero. - Eu... deveria... ter... pedido... para... a... Nami... ter... me... ajudado. - falei pulando.

Pisei na parte de trás da barra do vestido e cai no chão, o calor começou a me atingir, coloquei as mãos no rosto.

- Que merda! - falei.

Fiquei deitada naquela posição, não estava a fim de sair dali, baixei os braços, fechei os olhos.

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Acordei com passos do lado de fora, ainda estava de noite, não parecia que eu tinha dormido muito, provavelmente era um dos meninos.

Arregalei os olhos.

- Um dos meninos! - falei sentando com dificuldade.

Me levantei com mais dificuldade ainda, assim que me levantei comecei a tentar puxar o zíper do vestido, ainda estava enroscada. Abri a porta com a mão livre, olhei para um lado do corredor, não tinha ninguém ali.

- Vou ter que procurar a Nami. - sai do quarto, fechei a porta, caminhando de costas.

Esbarrei em alguém, virei com Zoro segurando meu ombro, olhei para ele com os olhos arregalados, ele usava a mesma roupa em que chegamos.

- Porque continua com o vestido? - me questionou.

Olhei para os seus olhos, baixei a cabeça e olhei para o meu vestido.

- O zíper está enroscado e eu fiquei mais de meia hora tentando tirar, ainda quando eu vi que não ia conseguir, eu estava inda até a Nami. - expliquei.

Ele olhou para algo atrás de mim pensando.

- A Nami deve estar dormindo, eu solto para você. - ele voltou a me olhar.

Meus lábios ficaram entre abertos.

- O quê? - questionei.

- Vira! - pediu me soltando.

Juntei meu cabelo jogando para frente, virei de costas e fechei os olhos, levei um tempo para sentir suas mãos no vestido, seus dedos gelados tocaram na minha pele quente, gemi.

- O que foi? - questionou.

Neguei com a cabeça, tampando a boca.

- Seus dedos estão gelados. - respondi.

Sorri, não sabia como estava sendo a sua reação, mais até soltar o vestido, percebi que ele estava evitando de me tocar.

- Pode abrir até aqui. - indiquei com a mão, até onde ela alcançava.

Ele concordou.

Esperei, esperei e esperei, o zíper abriu até onde eu indiquei, ele não soltou, percebi que ele ficou tempo demais daquele jeito, pensei que talvez ele estivesse vendo minha cicatriz, peguei o zíper da sua mão, virei minha cabeça, depois meu corpo, ele me olhava, sorri.

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