Capítulo 8: Aquele do primeiro encontro.

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Boa tarde! Vou recomendar uma música para esse capítulo:

Cor de marte- Anavitória

Lembrando: é uma recomendação, se você quiser ouvir uma que deixe seu coração mais quentinho, fique a vontade! Ps: e me recomende.

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                    NARRADOR: Enid

                               17:30

Sequei meu cabelo rapidamente, me vesti, coloquei meus sapatos branquinhos e usei meu perfume preferido.

- Caramba, que espetáculo.

Me olhei rapidinho no espelho antes de sair.
Abri a porta do quarto e vi que não usava anéis, pulseiras ou brincos, droga! Não vou fazer Wednesday esperar mais.
Imagine só o tanto de coisas que ela já deve ter ouvido, ou pior, visto.
Não daria tempo colocar, sai sem nada disso mesmo.

Desci as escadas e vi uma cena preciosa demais para ser real, ela comemorando uma vitória de vídeo game com meus primos mais novos.

- Wednesday?

Quando ela virou em minha direção com Isabel nas mãos meu peito bateu mais forte, me perdi em seu rosto, foi feito milimetricamente planejado, e agora está me admirando como o último copo d'água no deserto.

Caramba, que espetáculo.

Nossas roupas combinam, parece até que planejamos.
Ela pegou um buquê de flores que estavam no sofá, Wed anda lentamente em minha direção.

- Eu colhi para você.

- Você mesma quem colheu?

Ela confirmou se aproximando mais ainda de mim, seu corpo quase encosta no meu, quase. Ela me entregou as flores, as peguei e senti o cheiro agradável que transmitem, tem o cheiro de Wednesday, o cheiro que ela deixa em minha cabeça toda noite quando vai embora.

- Elas são lindas, muito obrigada.

Vou fazer o que passei a noite planejando.
Pelos Deuses antigos e novos, façam essa mulher me tocar nem que seja pra me dar uma chave de braço.

Toquei em seu ombro por cima de sua blusa azul, desci com a ponta dos meus dedos pelo seu braço.
Meu esmalte rosa se destaca na sua blusa.
Olhando em seus olhos toquei sua mão, ela rapidamente a puxou de volta, dessa vez a segurei com firmeza, não desistiria tão fácil.

- Está tudo bem.

Suas mãos são gélidas, parece que minha casa está -20° graus, ela fechou os olhos como se eu fosse a causar dor, mas depois os abriu quando viu que nada aconteceu, eu acho.
Wednesday me segurou meio trêmula, mas manteu a mão onde estava.

- Posso segurar sua mão?

Ela confirmou com a cabeça, preciso que ela saiba que está tudo bem tocar em mim.
Entramos na cozinha de mãos dadas, mamãe sorriu orgulhosa e vovó com seu sorriso de quem sabe demais.

A Vampira que me morda Onde histórias criam vida. Descubra agora