Capítulo 17: Procura-se um ovinho!

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             NARRADOR: Giovanni Good

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             NARRADOR: Giovanni Good

Joguei um punhado de milho no chão úmido, ainda do lado de fora do galinheiro, as galinhas correram em direção a comida.

Tenho vários baldes nas mãos, com milho, cenouras, ração e mais várias outras coisas. Wednesday me deixou com uma missão de alimentar todos os seus animais, e isso leva um tempo considerável do meu dia, ainda tenho que cuidar de sua horta, mas essa parte é mais fácil, já que legumes não falam.

- Estou com sede, você não trocou nossa água hoje.

Estava alimentando suas filhas de penas quando um delas me acusou, elas fazem muito disso, me tratam como um farsante, uma falsa Wednesday, uma verdadeira gêmea má.

- Eu troquei ontem.

Mais um dia sem notícias da minha filha, já começo a me sentir irritado, sobrecarregado, e essas malditas galinhas que me lembram ela, não ajudam em nada, na verdade, só atrapalham.

- Wednesday nos dava água gelada no calor, e o milho está muito velho.

Não entendo minha filha gostar de galinhas, são tão grossas, deve ser por isso que ela gosta, não entende o que elas falam.
Tirei meu chapéu de palha, que me protegia dos raios solares, irritado a olhei feio, já nem me reconheço com tantas grosserias.

- Escute franguinho de padaria, eu pareço com a Wednesday?

- Não, ela não é tão feia.

Minha vontade era de matar uma por uma, mas ela estava certa, caminhei até o tanque e troquei a água, estava mesmo suja.

- Quando ela volta?

A mesma galinha de penugem marrom perguntou, enquanto ciscava o chão, procurando minhocas.

- Eu não sei, mas espero que muito em breve.

- Ela volta com a humana?

Dei de ombros, não sei mais de nada, ela já estava lá a algumas semanas e não manda mais noticias, espero que ainda lembre de seu velho.

- Isso eu não sei responder, me desculpe.

- Então ela também pode ficar lá para sempre, com a humana?

Ela me abriu uma janela na mente, existe a possibilidade de Wednesday não voltar para casa? Não, ela ama seus animais, ama sua família, gosta da vida tranquila no campo.

- Eu não sei, mas acho que não, ela não nos abandonaria, né?

- Mas ela pode construir uma nova vida lá, com outros animais e outra família, a humana pode pedir para que ela fique.

Levantei magoado, eu não pretendia ouvir isso hoje, não dessa forma, certamente acabou com meu dia.

- Escute, você é uma galinha ou uma ameaça para a saúde mental? Vá rogar praga para suas pariceiras!

A Vampira que me morda Onde histórias criam vida. Descubra agora