Capítulo 31: Uma Sinclair, vários problemas.

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                   Narrador: Wednesday

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                   Narrador: Wednesday.

5:55

- Gatinho, qual o problema?

O felino estava em minha barriga, em uma disputa acirrada contra minha mão e pulso, eu estava quase perdendo.

- Miau.

Ele miou irritado, mais um pouco e acordariamos sua dona, eu peguei uma de suas patas e dei vários beijinhos como meu golpe.

- hadooouken!

Eu não sei o que isso significa mas Ive sempre fala antes de bater em alguma parte do meu corpo, eu falei para o gatinho e o joguei levemente para o lado, ele não desistiu e voltou dessa vez atacando meu pescoço eu rir de como ele tentava me matar de todas as formas que conseguia.

Enid dorme em meu peito em meio a uma pequema luta, ela me abraça apertado depois de nossa incrível noite, ela descansa tranquila, dei um beijo em seus cabelos, as vezes quando beijo Enid sinto o que os humanos tanto falam nos livros, um calor por dentro, perto do meu peito, como se ele fosse criar vida a qualquer momento, penso que ele começaria a bater quando Enid está perto.

Ontem ele quase ganhou vida, foi a melhor noite da minha vida! E não, não dá minha existência, da minha vida! Acredito que nada mais será igual depois de ontem.

Eu amei Enid como pensei nem ser possível, foi tão singular, suas mãos me tocando, sua língua me provando... Eu estou amando Enid Sinclair, oficialmente e perdidamente, seu jeito meigo e delicado de amar me capturou.

- Vou expulsar os dois da minha cama se não me deixarem dormir.

Ela não é sempre meiga e delicada, durante as manhãs seu humor não é tão receptivo.

- Mas--

Enid levou seu dedo indicador até meus lábios me pedindo silêncio, já se passa das 6 da manhã, como ela pode dormir tanto?

- Mas já é dia, você não vai levantar?

- Não.

Ela abriu os olhos, azul clarinho, o gatinho também parou por um momento observando sua dona, Enid parecia diferente essa manhã.
Ela estava tão linda, nada novo, mas de uma forma diferente, sua pele quase brilhava.

Uma brecha de sol entra pela sua janela, fininha, atravessando a cortina branca de flores, iluminando parte de seu cabelo loiro, clareando tudo dentro de mim também, ela se espreguiçou e seu cheiro de roupa limpa me inundou, sorri ao sentir seu cheiro de lar, o gatinho soltou suas presas de minhas mãos, tão apaixonado quanto eu.

- O que estão olhando? Já estou com vergonha...

Eu sorri sem graça, me senti atordoada, tentei voltar a realidade, o gatinho saiu de seu transe também e voltou a morder minha mão, fingimos que nada aconteceu.

A Vampira que me morda Onde histórias criam vida. Descubra agora