Capítulo 14: Waiting for you.

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Boa tarde! Tenho uma música para recomendar nesse capítulo, se prepara que lá vem pedrada.

Slow dancing in the dark- Joji

Boa leitura!

                NARRADOR: Wednesday

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                NARRADOR: Wednesday.

Em alguma estrada de denver, 1858.

- Papai, estou com fome, podemos parar um pouco?

Meu irmão mais velho, Gregório, falou enquanto olha para fora da charrete, tentando conseguir um ar fresco em seu rosto.
A paisagem não é nada mais que árvores secas e terra vermelha, não parece ter o agradado.

- Estamos quase chegando.

Quanto sol! Essa cidade é quente de uma forma infernal.
Meu leque balança de lá para cá tentando aliviar o calor, o vestido longo rosado deixa mais abafado ainda, tirei o chapéu com laço e usei para me abanar também.
Não costumo usar essas roupas, mas na estrada foi preciso, não gostaríamos de chamar atenção, mamãe falou que deveríamos passar uma imagem de família "normal".

- Você não é acostumada a se vestir como uma dama, por isso sente-se tão quente.

Bati com o leque nos cabelos pretos da cabeça do meu irmão, minha mãe me olhou feio.

- Não bata no seu irmão, e Gregório, não faça provocações.

Me ajeitei no banco, meus avós estão em silêncio, nada diferente do normal. Vovô riu de Gregório, ele estava atento a nossa conversa.

- Esse inconveniente quem começou.

Entre pequenas brigas e desaforos conseguimos chegar salvos, mas em sã consciência nem tanto.

- Boas tardes, o senhor poderia me informar como consigo chegar na vila Jua?

Acredito ter me equivocado, papai só parou com intenções de pedir ajuda a um homem na estrada, o jovem rapaz era bem apessoado, usava roupas típicas de um fazendeiro.

- Claro, siga aquele riacho, ele o levará até lá.

O homem apontou para uma grande encosta, consigo ver a casa lá longe, mas muito longe mesmo.
Meu pai agradaceu educadamente.
Mais alguns minutos de calor escaldante e chegamos, os cavalos relicham desesperadamente nas novas terras, fazendo a cacherrete inclinar um pouco e quase nos derrubar.

- Eles sentem o mal.

Minha vó falou, meu irmão suspirou, ele mais do que eu estava odiando sair de casa.

- Eles sentem é fome, e eu sinto mesmo.

Quando chegamos, a casa já estava limpa. Tem uma varanda grande, um piso de terra batida, a morada é branca de portas verdes, as grandes janelas estão fechadas, e assim se permaneceriam, as árvores frutíferas deixam o calor mais ameno, a brisa do rio também refresca um pouco.
Várias mulheres lavam roupas do outro lado do rio, elas param por um momento para observar nossa chegada.

A Vampira que me morda Onde histórias criam vida. Descubra agora