Boa tarde! Tenho uma música para recomendar nesse capítulo, se prepara que lá vem pedrada.
Slow dancing in the dark- Joji
Boa leitura!
NARRADOR: Wednesday.
Em alguma estrada de denver, 1858.
- Papai, estou com fome, podemos parar um pouco?
Meu irmão mais velho, Gregório, falou enquanto olha para fora da charrete, tentando conseguir um ar fresco em seu rosto.
A paisagem não é nada mais que árvores secas e terra vermelha, não parece ter o agradado.- Estamos quase chegando.
Quanto sol! Essa cidade é quente de uma forma infernal.
Meu leque balança de lá para cá tentando aliviar o calor, o vestido longo rosado deixa mais abafado ainda, tirei o chapéu com laço e usei para me abanar também.
Não costumo usar essas roupas, mas na estrada foi preciso, não gostaríamos de chamar atenção, mamãe falou que deveríamos passar uma imagem de família "normal".- Você não é acostumada a se vestir como uma dama, por isso sente-se tão quente.
Bati com o leque nos cabelos pretos da cabeça do meu irmão, minha mãe me olhou feio.
- Não bata no seu irmão, e Gregório, não faça provocações.
Me ajeitei no banco, meus avós estão em silêncio, nada diferente do normal. Vovô riu de Gregório, ele estava atento a nossa conversa.
- Esse inconveniente quem começou.
Entre pequenas brigas e desaforos conseguimos chegar salvos, mas em sã consciência nem tanto.
- Boas tardes, o senhor poderia me informar como consigo chegar na vila Jua?
Acredito ter me equivocado, papai só parou com intenções de pedir ajuda a um homem na estrada, o jovem rapaz era bem apessoado, usava roupas típicas de um fazendeiro.
- Claro, siga aquele riacho, ele o levará até lá.
O homem apontou para uma grande encosta, consigo ver a casa lá longe, mas muito longe mesmo.
Meu pai agradaceu educadamente.
Mais alguns minutos de calor escaldante e chegamos, os cavalos relicham desesperadamente nas novas terras, fazendo a cacherrete inclinar um pouco e quase nos derrubar.- Eles sentem o mal.
Minha vó falou, meu irmão suspirou, ele mais do que eu estava odiando sair de casa.
- Eles sentem é fome, e eu sinto mesmo.
Quando chegamos, a casa já estava limpa. Tem uma varanda grande, um piso de terra batida, a morada é branca de portas verdes, as grandes janelas estão fechadas, e assim se permaneceriam, as árvores frutíferas deixam o calor mais ameno, a brisa do rio também refresca um pouco.
Várias mulheres lavam roupas do outro lado do rio, elas param por um momento para observar nossa chegada.
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A Vampira que me morda
VampirgeschichtenA vampira que me morda é um romance, um amor entre meninas... melhor falando, entre uma vampira e uma humana. Enid é a capitã das líderes de torcida, empenhada, engraçada, linda, popular e... malvada? Não, malvada não. Wednesday é nova na cidade, be...