Alexandre
- Filho,não tem muito o que eu te contar. O que eu sei é o que os outros falavam na época.
- Merda! - dou um trago no cigarro - Esse tal de César não tinha nenhum amigo nesse bar?
- Sinceramente eu não sei.
- Tudo bem... - apago o cigarro em um cinzeiro - Eu já tenho que ir pro estúdio.
- Que tal você jantar aqui hoje,filhão?
- Pode ser,eu trago a Anaju e a Helena.
Me despeço e assim que entro no carro,recebo uma ligação de Anaju.
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- Tá podendo falar,meu veio?
- Qual a bomba,juju?
- A Giovanna deu entrada mais cedo aqui no hospital,pai. Eu atendi ela.
- O QUÊ? O que aconteceu?
- Ela fraturou gravemente a perna,por pouco não é caso cirúrgico. Foi uma fratura na Tíbia e na Fíbula.
- Nem tenta me explicar,cê sabe que eu não entendo esses paranuês de medicina. Mas ela disse o que aconteceu?
- Ela disse que caiu,mas sei lá...não parecia.
- Tá insinuando o quê?
- Pai,você foi fuzileiro naval e policial militar...alguma coisa eu aprendi com você. Eu acho que o Davi fez alguma coisa e a minha suspeita se confirma porquê a recepcionista aqui do hospital disse que o Davi tava super estressado e gritando com todo mundo da recepção.
- Filho da puta! Depois a gente se fala,meu amor.
Desligo o telefone e desvio do caminho do estúdio,direto para a casa de Giovanna. Quando chego,os porteiros que já me conhecem,liberam a minha entrada.
Estaciono o carro em frente a casa e ao tocar a campainha,quem abre é Davi.
- Tá fazendo o quê aqui,verme? - Davi tenta fechar a porta,mas eu o empurro
- Escuta aqui,seu merda... - o seguro pela gola da camisa e o desfiro diversos socos - NUNCA MAIS VOCÊ ENCOSTA OS SEUS DEDOS IMUNDOS NA GIOVANNA!
- Nero! - Giovanna vem até mim com a ajuda de uma muleta - Para,pelo amor de Deus. O nosso filho tá em casa.
Solto Davi,que se arrasta pelo chão com o rosto ensanguentado
- Isso vai ter volta,Alexandre! Você vai pagar! - ele ameaça
O ignoro e vou até Giovanna
- Como você tá? - lhe beijo
- Tô bem...na medida do possível.
- Foi ele? Só me responde isso. - sussuro em seu ouvido
- Foi.
No momento em que ela balbucia a palavra,meus punhos imediatamente se cerram e me controlo para que o ódio não tome conta de mim.
- Vamos embora daqui comigo,marrenta. Bora?
- Eu não posso,eu vou ter que ficar. Você sabe muito bem o porquê.
- Infelizmente eu sei... - abaixo a cabeça - Eu já vou indo,qualquer coisa é só ligar.
Me viro e ando em passos lentos em direção a porta,olho para trás e vejo Davi se aproximar dela. Minha vontade é de tira-lo dali,mas decido ir embora por respeito ao meu filho que está no andar de cima.
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Adsumus - Gn
FanfictionUm Tenente da Fuzilaria Naval,pra lá de arrogante,acaba de entrar na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Mas até onde essa marra vai,quando ele é apresentado para a Major Antonelli? " Sabe um casal que duela? Mas pensa assim num duelo,duelo mesmo...