É algum assunto do submundo?

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Cinco dias depois...

— Momo...Momo...

— Hum?

— Pediu pra que eu te acordasse se acordasse antes.

— E que horas são? — Momo disse ainda sem abrir os olhos. Estava num sono tão gostoso que acordaria contra a vontade.

— São quase nove horas. Tem mesmo que ir?

— Eu realmente não quero. Mas fazer o quê. — Momo se levantou emburrada. Colocou as roupas e deu uma última olhada na cama. — Quem sabe um dia eu fico e nós dormimos até de tarde.

Nayeon deu um sorrisinho malicioso.

— Se você ficasse aqui dormir seria a última coisa que nós faríamos.

— Vou me lembrar. Eu tenho o seu telefone. — Ela se inclinou, dando mais um beijo demorado em Nayeon. Resolveu sair um pouco para se distrair, e se distraiu muito mais do que esperava. E uma noite longe da troca de farpas com sua parceira, foi ótimo para ela ter uma boa noite de sono.

— Até.

— Até.

Uma Nayeon sorridente fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Momo verificou o celular e já tinha uma mensagem de Dahyun. Ela não era do tipo que se importava se passasse noites em outro lugar. Tudo o que disse foi que estava esperando do outro lado da rua.

— Esse rastreador é uma falta de privacidade hein... — A Hirai murmurou, em seguida tomando um susto quando alguém abriu a porta. Uma mulher fardada. Que foi admidada pelos olhos da japonesa. — Bom dia. — Momo deu uma piscadela e saiu.

— Bom dia...? — Jeongyeon olhou a então estranha seguir até o final do corredor. Não a conhecia. E se Nayeon conhecia, ela não foi informada. — Nayeon!

Nayeon pegava no sono com uma facilidade, que ouviu a voz e pensou estar num sonho.

— Nayeon. Nayeon. — Jeongyeon suspirou. O copo perto da cabeceira com um restinho de água, se fez útil quando ela jogou em Nayeon.

— O que foi?!

— Por que eu chego e tem uma estranha na sala?

— Ela não é uma estranha.

— Ah é? E quem é ela? — Jeongyeon colocou as mãos na cintura.

— Ela é a Momo.

— Muito vago. Eu lá vou saber quem é a Momo? Conhece ela desde quando?

— Desde ontem. — Nayeon disse sem importância. Jeongyeon deu um tapa na própria testa, sem acreditar. Ia ter um surto. Como ela podia ser tão irresponsável?

— Desde ontem? Ela pode ser uma criminosa sabia? Pode ser uma assassina em série e você nem sabe! — Vai começar. Jeongyeon ficou andando de um lado para o outro. — Não pode pegar qualquer uma na rua e trazer pra casa!

— Ei, ei, ei! — Nayeon levantou da cama. — Ela não é qualquer uma tá? Nós conversamos muito. E até se fosse, metade minha metade sua, é esse o combinado! Eu gostei dela e trouxe ela comigo sim, porque também é minha casa.

— E quem te garante que ela não mentiu? Você não pode confiar nas pessoas tão rápido assim!

— Ah é? Você confiou em mim sem nem saber como era a minha cara. — Nayeon deixou ela sem argumentos. Jeongyeon odiava quando isso acontecia. — Tá com ciúmes de mim não é Jeong?

— Ciúmes de você? Por que eu teria? Nós não temos nada, Nayeon. — Jeongyeon disse dando de ombros e saiu do quarto.

— Então não deveria ter me acordado. — Nayeon murmurou deitando de novo na cama.

A Bruxa Tá SoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora